A eleição da CBA (Confederação Brasileira de Automobilismo) será em janeiro de 2025, portanto daqui a oito meses. Mas nos bastidores algumas peças já começam a se movimentar. Uma delas é o ex-presidente Waldner Bernardo, o Dadai, de Pernambuco, que se articula para voltar à presidência da entidade.
Dadai presidiu a CBA de 2017 a 2021, foi o articulador e fez Giovanni Guerra, do Maranhão, seu sucessor. Mas a relação de mestre e criatura azedou e hoje Dadai e um feroz crítico da atual administração.
Dadai fala cobras e lagartos (no Nordeste é calango) de Giovanni. Ele fala com todas as letras que seu pupilo não honra as calças que veste, não cumpre com acordos firmados, não está fazendo nada para melhorar o automobilismo e nada foi feito para melhorar o automobilismo do Nordeste.
“O Giovanni é um mau caráter, sem palavra, não honra nem a cueca que veste. É um moleque que deve viver de bermuda”, diz Dadai.
Questionado por este colunista se suas palavras não são fortes demais, ele diz que não é acrescenta. “Não honra as calças que veste. É um escroto da marca maior”.
Quando questionado que não se deve convidar o ex-presidente da CBA e o atual para a mesma festa ou corrida, ele é enfático.
“Não tenho problema nenhum de estar no mesmo lugar dele. Ele é que não tem coragem de estar junto de mim”, afirma Dadai.
Dadai confirma que os boatos de que está se articulando para voltar à presidência da CBA, são verdadeiros e adianta que já foi procurado por presidentes de quatro federações, que manifestaram apoio a ele na próxima eleição. No entanto ele não menciona quais são, deixando apenas transparecer nas entre linhas de que são três do Nordeste e uma do Sul/Sudeste.
“Há este movimento, há um grupo muito insatisfeito, mas é pequeno para ganhar a eleição. Se conseguirmos um entendimento com a antiga oposição, que trará oito ou nove votos, as cosias mudam de rumo”, finaliza Dadai.
O outro lado
O atual presidente da CBA, Giovanni Guerra, disse a coluna que prefere não comentar as declarações de Dadai.
“Acho que é a opinião dele, sinto muito. Tenho muitas outras coisas a me preocupar”, enfatiza Giovanni.