Foram cinco meses de investigação por meio de uma CPI da Câmara de Vereadores e muita polêmica a respeito do contrato da antiga gestão com empresas para fazer a limpeza de fossas em escolas municipais e CMEIs (Centros Municipais de Educação Infantil).
Falta de fiscalização do contrato por parte da secretaria de Educação; serviço solicitados a mais em escolas do que o efetivo número de fossas e o pior: um contrato de mais de R$ 2 milhões para o trabalhando sendo que na maioria das escolas era possível fazer a ligação gratuita de esgoto.
E isso foi feito, de acordo com o legislativo, em 26 escolas. O problema é que mesmo diante de tanta polêmica a prefeitura lançou um edital para contratar empresa para fazer a limpeza por 12 meses. Será no dia 25 deste mês, com valor de R$ 597.040,00.
Os vereadores que acompanharam de perto a investigação prometem ficar de olho. “Sabemos que em muitas escolas do interior a Sanepar não tem capacidade técnica para fazer a ligação do esgoto. Foi feita essa ligação em 26 escolas, de forma gratuita, e em muitas regiões onde o esgoto ainda não passa o serviço é necessário. Porém, vamos ficar de olho para saber se dessa vez haverá fiscalização”, afirma o vereador Misael Júnior, que foi presidente da CPI.
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O vereador Celso Dal Molin, que começou a investigação a respeito do serviço de limpeza de fossas que resultou na CPI, garante que vai, inclusive, às escolas onde o serviço for realizado, para saber se tudo estará nos ‘conformes’. “Temos que ter cuidado com o valor empenhado, cuidado com a fiscalização, entendemos que em muitas escolas de interior o serviço é necessário, porém, vamos ficar atentos para que não haja o mesmo problema”.
De acordo com a prefeitura…
… A contratação do serviço é necessária para o atendimento das escolas do interior e também em função da necessidade de esgotamento de fossas existentes nas unidades onde foi feita a ligação do esgoto. Dependendo da situação, é necessário primeiramente esgotar a fossa para depois aterrá-la.
