Curitiba – O indicador ICF (Intenção de Consumo das Famílias) voltou a crescer depois de quatro meses consecutivos de queda no Paraná. O índice, apurado pela CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo) e pela Fecomércio PR (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná), ficou em 90,3 pontos, uma pequena recuperação em relação ao mês anterior.
Apesar da elevação mensal e anual do ICF, indicador ainda está abaixo dos 100 pontos, fator considerado insatisfatório. Os únicos subindicadores que se mantêm acima dos 100 pontos são o emprego atual (108,0 pontos) e a renda atual (131,0 pontos).
Apesar de a perspectiva de consumo dos paranaenses continuar abaixo dos 100 pontos (78,6 pontos), esse foi o subindicador que mais cresceu, tanto na variação mensal (10,4%) quanto na anual (129,4%).
Um ponto de destaque é que quase 50% dos paranaenses consideram que sua renda atual está melhor que no mesmo período do ano anterior. Uma das explicações para isso é que, no mesmo período em 2020, teve uma grande adesão à redução salarial para manutenção dos empregos.
A perspectiva profissional das famílias abaixou 1,6% no mês, ficando em 80,9 pontos, queda puxada principalmente pelas famílias de maior renda, onde o subindicador chegou a 70,7 pontos, sendo o menor desde julho de 2020, quando o subíndice chegou a 61,1 pontos. Já, nas famílias com renda até 10 salários mínimos, a perspectiva profissional chegou a 83,1 pontos.
No cenário nacional, tanto o ICF quanto seus subindicadores estão abaixo dos 100 pontos, indicando um grau de insatisfação dos consumidores.