Cascavel – A CBF (Confederação Brasileira de Futebol) divulgou, na madrugada dessa quarta-feira (4), os grupos da Série D do Campeonato Brasileiro, que terá novo formato em 2020. Representantes do Paraná na competição, Toledo, FC Cascavel e Nacional ficaram em um grupo complicado na competição que este ano irá do início de maio até o fim de novembro.
Os três times paranaenses, respectivamente vice-campeão estadual, melhor posicionado na classificação estadual dentre os que não disputam divisões superiores no Brasileiro e campeão da Taça FPF, todos em 2019, ficaram no Grupo 7, juntamente as cariocas Bangu, Portuguesa e Cabofriense, e aos paulistas Ferroviária e Mirassol.
Pelo novo regulamento da Série D, as oito equipes de cada um dos oito grupos se enfrentarão em jogo de ida e volta na primeira fase com os quatro melhores avançando de fase.
Pelo chaveamento da competição, no cruzamento olímpico (1ºx4º e 2ºx3º) da segunda fase, os integrantes do Grupo 7 confrontarão com os do Grupo 8, que conta com Novorizontino-SP, São Caetano-SP, Caxias-RS, São Luiz-RS, Pelotas-RS, Tubarão-SC, Joinville-SC e Marcílio Dias-SC.
Das equipes do Grupo 7, os adversários dos times paranaenses que mais se destacam na temporada são Ferroviária e Mirassol, que disputam a Série A1 do Paulistão e estão na briga por vagas às quartas de final. A Ferroviária tem a mesma pontuação do Corinthians no Grupo D e o Mirassol é o vice-líder do Grupo B, a dois pontos do Palmeiras.
Já Bangu, Portuguesa e Cabofriense, todos da elite do Campeonato Carioca e no grupo do Flamengo e Botafogo, terminaram a Taça Guanabara nas três últimas posições. Dos três, o que teve resultado mais significativo até agora no estadual foi a Cabofriense, que venceu o Vasco.
Com tudo pago
Para formação dos grupos na primeira fase da Série D, a CBF levou em conta a região geográfica das equipes, pois é a Confederação quem paga as despesas de deslocamento para as equipes participantes, sendo passagens rodoviárias ou aluguel de ônibus para distâncias de até 700 km e passagens de avião para distâncias superiores a 700 km. Além disso, a CBF custeia despesas de hospedagem e alimentação, e taxas de arbitragem e exames antidoping.