Quando um casal se separa, ambos devem fazer com que isso seja leve para o filho. Quanto mais brigas, acusações e julgamentos houver, maior será o sofrimento e o peso para a criança.
Os pais devem fazer o possível para não dividir a criança e tampouco possuem o direito de colocá-la contra o outro pai. Isso pode ser devastador e as consequências costumam piorar com o passar do tempo. E há pais que chegam ao extremo de fazer a criança escolher com quem quer ficar!… Isso é fugir da responsabilidade pelas próprias escolhas e delegá-la ao filho… Isso é cruel, para não dizer coisa pior.
É preciso entender que o amor entre os dois durou o que tinha que durar e dele se originou uma vida. Se um dos pais sustenta rancor, mágoa ou desprezo pelo outro, o filho sente que não é bem-vindo, que seus pais não são capazes de se alegrar com ele e que sua vinda trouxe sofrimento. Tanto o pai quanto a mãe devem olhar com amor e gratidão para o ex-parceiro, pois ele/ela foi a única pessoa capaz de gerar seu filho.
A separação é algo do casal, do homem e da mulher, do marido e da esposa… nunca do pai e da mãe. Não diz respeito ao filho. O que é do filho é imutável, é irrevogável, é imprescritível, é incondicional… nada tem a ver com escolhas… é algo da alma.
Dica :
Como estão seus relacionamentos e de quem realmente é a culpa por não estarem da forma que gostaria?