Brasil - Sem dúvidas, nos últimos anos, o uso de big data em investimentos transformou o mercado financeiro em suas distintas escalas, permitindo a construção de investimentos com base em decisões pautadas na análise de dados, ou seja, da materialidade.
Mas o que seria big data? Esse termo pode ser emblemático, mas, em síntese, diz respeito a uma quantidade de dados que variam em volume, velocidade e diversidade.
Dada sua complexidade estrutural, exige conhecimentos técnicos de economia e das outras esferas que giram em torno do mercado para seu processamento. Esse conjunto de dados, por sua vez, permite criar roteiros de ideias e investimentos, automatizando os processos envolvidos na cadeia do mercado de investimentos.
Tecnologia
Essa tecnologia foi desenvolvida para ter a capacidade de processar e analisar um volume de dados relativamente grande em tempo real, de modo a identificar tendências, riscos e até mesmo cenários de oportunidades com certa precisão.
De acordo com o Exploding Topics, aproximadamente 402,74 milhões de terabytes de dados são criados todos os dias. Cerca de 147 zettabytes de dados serão gerados este ano, e 181 zettabytes em 2026. Os vídeos representam mais da metade do tráfego de dados da internet, enquanto os Estados Unidos possuem mais de 2.700 data centers.
Como a big data em investimentos permite tomar decisões mais seguras?
O universo dos investimentos, em sua gênese, sempre foi difícil. Sua complexidade emana de variedade de opções, riscos envolvidos e necessidade de conhecimento técnico para trabalhar nesse contexto.
Outro ponto que interfere nessa dinâmica são os fatores externos, como a volatilidade do mercado e a influência de indicadores econômicos, ambos impactados diretamente pelo próprio comportamento do ser humano.
É nesse sentido que a big data no setor de investimentos ajuda a tomar decisões com base em análises mais concretas. Afinal de contas, o ser humano, em essência, não consegue lidar com o volume de dados que circulam no mercado hoje. Entre as principais vantagens do uso dessa tecnologia, encontram-se:
- Identificação de tendências;
- Análise de riscos;
- Personalização de estratégias;
- Monitoramento contínuo;
- Tomada de decisão baseada em dados.
Todavia, é importante compreender que, apesar de a tecnologia constituir-se como um avanço significativo na ampliação da análise de dados, é necessário ter conhecimento técnico para lidar com esse volume de informações em termos de análise e percepções de mercado.
Quer dizer que, embora a análise de dados mostre-se um recurso poderoso no mundo contemporâneo, sem a ajuda de um assessor de investimento, a conversão dessas informações em estratégias sólidas, fundamentadas em objetivos específicos, não será fácil.
O auxílio de profissionais do universo dos investimentos e das finanças não pode ser substituído arbitrariamente pelo uso de uma tecnologia isolada.
Fonte: Galeanu Mihai l iStock