Saúde

Enfermeiras do HUOP proporcionam “passeio” a paciente com fibrose cística

Ela está internada com isolamento de contato por conta da baixa imunidade

Enfermeiras do HUOP proporcionam “passeio” a paciente com fibrose cística

Poder dar um passeio até a recepção do hospital parece ser algo tão simples, mas não para a paciente Agata Fernanda Santos, de 7 anos, diagnosticada com fibrose cística. Ela está internada com isolamento de contato, no HUOP (Hospital Universitário do Oeste do Paraná).

Bastante comunicativa com toda equipe, Agata fez o pedido de conhecer um shopping, porém, devido à imunidade baixa no momento, a equipe de Enfermagem proporcionou a ela uma saída até a recepção. Foi ali que ela ganhou pipoca e contagiou sorrisos.

A mãe, Rosa Ribeiro dos Santos, conta que os internamentos são frequentes, por conta das crises da doença, que diminuem a imunidade. O último internamento aconteceu há dois meses, e agora a menina voltou na última quinta-feira (13), para receber o tratamento. Foi então três dias depois, nesse domingo (16), que as enfermeiras aproveitaram para levá-la até a recepção, onde ganhou o presente. “Ela já chama as meninas pelo nome, gosta muito delas. Ela ficou muito feliz por ter saído do quarto e eu também fico feliz em saber que ela confia nas enfermeiras. É maravilhoso, é conforto para mim”, diz.

A alegria também é estampada no rosto da equipe que acompanha a Agata. “Eu me encantei por ela já no primeiro dia que a vi, pedindo atenção das enfermeiras. E esse gesto foi incrível, pois trouxe uma alegria imensurável para todos e claro, um conforto para a mãe que sabe que ela está sendo bem cuidada”, comenta a enfermeira e Diretora de Enfermagem, Sara Treccossi.

As ações de humanização, segundo Sara, são de extrema importância para o tratamento do paciente. “Isso é fantástico, ainda mais com uma criança como a Agata, que já tem reincidência de internamento, então gera um vínculo com toda equipe. A Enfermagem é isso. Não é apenas dar o medicamento, dar banho e administrar a dieta, mas é ser sensível às ações, à dor do outro e a humanização de maneira geral”, ressalta.