O cenário pandêmico por conta do novo coronavírus exigiu que novas medidas fossem adotadas na Acesc (Administração de Cemitérios e Serviços Funerários de Cascavel).
Seguindo as orientações da Secretaria de Saúde para evitar aglomerações, a Acesc, por meio de portaria, tem a recomendação de, no máximo, 20 pessoas nas capelas mortuárias durante as cerimônias fúnebres. Além disso, os espaços da região central agora terão câmeras que transmitirão a cerimônia online. Os familiares terão o login e a senha e poderão disponibilizar aos entes queridos que queiram se despedir. Os velórios, por sua vez, só podem ter a duração de quatro horas.
ÓBITO
Cascavel registrou o primeiro óbito por conta da covid-19 na segunda-feira (30). A vítima foi o comerciante Nei Senter Martins, que agora dá nome ao Hospital de Campanha. As medidas adotadas pela Acesc para o sepultamento da primeira morte seguiu o estabelecido pela Anvisa (Agencia Nacional de Vigilância Sanitária) e é o padrão adotado em Cascavel.
Conforme o superintendente da Acesc, Beto Guilherme, o padrão segue as normas desde o momento do recebimento do corpo na unidade de saúde. “Fizemos uma compra antecipada de um invólucro de cadáver. Determinamos que todos os óbitos, para uma maior segurança dos nossos servidores, já venham nesse invólucro. Quando for o caso de covid, tem uma regulamentação pela Anvisa, que deve vir em dois, então, o corpo é duplamente ensacado e lacrado já no hospital ou UPA, posteriormente vem para a Acesc. Na sala de preparo, é colocado dentro da urna funerária e lacrado. Ela é vedada com silicone e nesse momento não se abre mais a urna”, detalha. O procedimento também conta a utilização de produto desinfectante que é pulverizado em cima do próprio invólucro.