Ao contrário do esperado pela meteorologia, a chuva apareceu durante o primeiro dia de atividades da Copa Truck em Goiânia. E a água veio estrategicamente bem na hora das duas sessões de treinos realizadas no Autódromo Internacional da capital goiana.
A primeira sessão, no fim da manhã, foi mais vento que chuva, mas a segunda prática, realizada no meio da tarde, veio tudo junto, misturado e em uma intensidade tamanha que a direção de prova teve de interromper os trabalhos com a bandeira vermelha antes por conta do alto risco que se tornou ir para a pista.
“A turma da Elite até teve sorte e fez o treino da manhã no seco, mas nós, da Pro, não tivemos para onde fugir”, comenta Beto Monteiro, o maior vencedor da pista com cinco triunfos. “A gente até torcia para não chover na segunda sessão, assim daria para avaliar o caminhão em ambas as condições, mas o toró foi ainda piores”, afirma o atual campeão, Felipe Giaffone.
Pior que os pilotos é quem precisa administrar essa situação. E, com isso, quem mais trabalhou foi o diretor de prova Ernesto Abreu Filho. “Temos responsabilidade por todas as vidas envolvidas e é sempre bom ser prudente. Em uma situação dessa, a gente fica andando pela pista e avaliando todos os setores para ver se existem lâminas de água, poças e se é possível praticar. Por sorte, Goiânia é um autódromo de alto nível e fica mais fácil fazer esse monitoramento”, explica o representante da CBA (Confederação Brasileira de Automobilismo).
Para o sábado, a previsão de chuva durante o dia é de 35% de acordo com o Instituto Climatempo, e temperaturas variando entre 20 e 30ºC. “Que os próximos dois dias tenham sol para que o público consiga aproveitar todas as atrações do fim de semana”, conclui Carlos Col, CEO da Mais Brasil Esportes, promotora do evento, que também conta com atividades da Copa Hyundai HB20 e a Nascar Brasil no cronograma.