Panfletagem na mira de Sampaio
Trabalho para alguns, reclamação de outros. A panfletagem no Centro da cidade é alvo da insatisfação de motoristas e o vereador Pedro Sampaio (PSDB) resolveu comprar a briga. Em requerimento de informações encaminhado à prefeitura, Sampaio diz que há “congestionamento” de entregadores de panfletos, com filas para que possam desempenhar tal função e, segundo o parlamentar, “há uma disputa para ver quem distribui mais panfletos”. Sampaio quer saber da Secretaria de Finanças quantas empresas solicitaram autorização para realizar esse serviço nos últimos dois anos e se houve autuação de alguma irregular, conforme estabelece a legislação municipal.
Paço e além!
As articulações eleitorais estão a toda no velho oeste: em Cascavel, o deputado Márcio Pacheco (PDT) protagonizou encontro com agricultores do Rio do Salto e tende a fortalecer os vínculos com a categoria. Ontem foi a vez de Adelino Ribeiro sentar na cadeira de secretário de Obras Públicas – já antecipou que em abril deixa a vaga para concorrer à prefeitura pelo PRP. Até lá, pretende reforçar o time da secretaria com gente de confiança dele. Só não fará por enquanto devido ao limite prudencial.
Limitação?
Embora esteja com restrições administrativas para contratação de pessoal, o que ninguém tem entendido muito no Diário Oficial é a nomeação de mais comissionados e ainda a promoção de servidores com gratificações. A contenção de gastos estaria estabelecida até abril, até nova avaliação do Tribunal de Contas, havia informado a Prefeitura de Cascavel mês passado.
Matrículas
Aprovado ontem projeto que garante preferência na matrícula dos filhos de mulheres vítimas de violência doméstica na rede municipal de educação de Cascavel. A proposta é do vereador Jorge Bocasanta (Pros). Em Cascavel, foram instaurados mais de 1,5 mil inquéritos policiais envolvendo violência doméstica e familiar e 2.077 delitos. Para ter a prioridade será preciso comprovar o registro.
Abandonadas
Os ônibus saíram das vias paralelas para entrar na Avenida Brasil e agora os motoristas têm questionado como fica o pavimento antigo onde eles transitavam. Nas Ruas Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo sobram trechos com crateras formadas pelo excesso de peso dos ônibus e “lapidados” pela chuva. Por enquanto, adequação alguma foi feita nem sequer anunciada pelo poder público, restando aos motoristas “desviarem” do problema.
***Os casos de dengue confirmados no Bairro Alto Alegre levaram o assunto à Câmara de Vereadores.
***A situação chegou a tal ponto que o vereador Roberto Parra (MDB) cobra da Secretaria de Saúde a realização de um mutirão nas moradias.