A menos de cinco dias das eleições, nenhum dos candidatos à Prefeitura de Cascavel utilizou o teto máximo de gasto, que é de R$ 1.523.771,57 no primeiro turno, e de R$ 609.508,63 em um eventual segundo turno.
Até os dados informados ontem, dia 10, os oito candidatos haviam recebido um total de R$ 2.523.709,99, dos quais R$ 1,578 milhão é do fundo de campanha. Foram informadas despesas que somam R$ 1.649.871,62. Importante lembrar que a prestação de contas ainda é parcial.
Entre os candidatos, Evandro Roman (Patriotas) e Inês de Paula (PP) contam com um bom dinheiro do fundão para a reta final de campanha. Juntos, eles receberam mais de 90% do valor destinado até agora pelos diretórios aos candidatos a prefeito de Cascavel.
Do total de R$ 1,578 milhão distribuído pelo fundão, Roman recebeu R$ 787 mil e Inês, R$ 617 mil.
Incluindo as doações de pessoas físicas, Roman também é o líder em arrecadação até agora, com R$ 1.060.070, seguido de longe pelo prefeito Leonaldo Paranhos (PSC), que arrecadou R$ 649.890, dos quais R$ 100 mil são do fundão. O que chama a atenção no caso de Paranhos é que as despesas contratadas/pagas são 16% maiores que o montante arrecadado.
A terceira maior arrecadação é de Inês de Paula, com R$ 631.399 no total.
A menor arrecadação é do Major Arsênio (PRTB), de R$ 9.600, com quase o dobro lançado em despesas (R$ 17.710). A menor despesa contratada/paga é de Paulo Porto (PT), de R$ 10 mil.
A eleição do primeiro turno será neste domingo, dia 15. A partir de então, os candidatos têm até 30 dias para a prestação de contas final. Em caso de segundo turno, o prazo é de 20 dias para apresentar a movimentação financeira dos dois turnos.
Campanhas modestas
A reportagem conferiu a prestação de contas dos 20 vereadores que concorrem à reeleição. A maioria dos candidatos apresenta cifras modestas, até agora. Cada postulante a uma vaga na Câmara de Cascavel pode gastar até R$ 100.189,24.
Entre os 20, somente seis foram brindados com auxílio do fundão. Jaime Vasatta e Olavo Santos, ambos do Pode, abocanharam R$ 20 mil cada um. Aldonir Cabral, Celso Dal Molin e Rafael Brugnerotto (todos do PL) receberam R$ 15 mil cada. Valdecir Alcântara (Patriotas) recebeu R$ 5 mil.
Mas o líder de arrecadação não tem verba do fundão. Alécio Espínola (PSC) já juntou R$ 35.788 em doação, dos quais informou ter gasto R$ 23.123,50 até agora. A maior despesa contrata/paga é de Dal Molin, no valor de R$ 30,8 mil.