Beto Richa perde a “crasse”
Na passagem por Londrina, na quinta (26), num almoço reservado, o ex-governador Beto Richa deixou de lado a cordialidade e a classe que sempre o caracterizaram. E como se tivesse baixado nele o espírito de Ciro Gomes, desandou a falar sobre o ex-aliado deputado Ricardo Barros. Quem ouviu se surpreendeu com os termos utilizados por Beto Richa, onde “vagabundo” – e não no sentido de quem não trabalha – soou como elogio.
Ninguém me ama…
O clássico da fossa musical brasileira “Ninguém me ama”, de autoria de Antonio Maria, tornado célebre na voz de Nora Ney, ressoa a toda hora nos ouvidos de Beto Richa – como na manhã de sexta-feira (27) quando candidatos ao governo estadual participaram de debate realizado pela Faciap (Federação das Associações Comerciais do Paraná), no 2º Fórum Gestão Pública.
…ninguém me quer
Indagado por uma repórter do Portal BemParaná se teria fechado um acordo branco com Beto Richa para favorecê-lo no projeto de se eleger senador, Ratinho Jr. atribuiu a especulação ao deputado Ricardo Barros (PP). “Ele é muito hábil em criar essas narrativas”, disse Ratinho, que, no entanto, diplomaticamente, não chegou a negar, mas descartou a possibilidade ao afirmar que uma chapa com Beto seria “muito pesada”.
Fichas-sujas
O presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministro Luiz Fux, disse na noite de quinta (26) que a Corte será inflexível com candidatos fichas-sujas que pretendem disputar as eleições de outubro. Segundo o ministro, quem estiver inelegível pela Lei da Ficha Limpa “está fora do jogo democrático”.
Lula fora
Fux não citou o ex-presidente Lula (PT) diretamente, mas em outras ocasiões o ministro já havia se posicionado no mesmo sentido. O TSE deve declarar o ex-presidente inelegível com base na lei, que impede condenados em segunda instância de concorrer em eleições. “O Tribunal Superior Eleitoral sintetiza sua atuação em um binômio: não à mentira e ficha-suja está fora do jogo democrático”, disse Fux.
Inelegíveis
As declarações foram feitas durante evento no qual o TSE recebeu uma lista, do TCU (Tribunal de Contas da União), com nomes de 7,4 mil gestores públicos que tiveram as contas rejeitadas por tribunais de contas por irregularidades insanáveis. Com base nas informações, a Justiça Eleitoral poderá rejeitar os registros de candidatura dos citados.