A coragem que você sente que lhe falta, em muitos episódios, ocorre porque você está dando ouvidos a um dos impostores que foi denunciado em 1910 pelo poeta Rudyard Kipling em seu poema “If”.
Neste poema, o autor lista também atributos importantes para que possamos nos tornar homem e segundo ele possuir o mundo.
Pensar sem se dedicar somente ao pensamento, sonhar sem fazer com que o sonho controle a sua vida, pois no final, “vitória” e “derrota” são dois charlatões que devem ser tratados de forma homogênea.
Outro escritor, Ítalo Marsili nos alerta também sobre isto, “quando você vive calculando 100% a vida, jogando o joguinho do “olha pra mim, olha pra mim”, pensando só nos sonhos e nas ilusões como o poeta fala para nós, acabamos perdendo o tesão de viver”.
Para não ser escravo dos impostores, temos que reconhecê-los. O controle de tudo, o pensar em tudo pode prejudicar o governo de sua vida.
Esta dicotomia pesada, que em vários momentos nos coloca em depressões, ansiedades severas, assim como desregulam nossa tireoide, por colocar urgências em nossa vida. Falo da “vitória” e “derrota”. Quando se dá um tempo neste peso todo, passamos a fazer com mais facilidade o bem, por ser o bem.
Experimentar a coragem novamente depende muito disto e saboreá-la faz nossas vértebras torácicas voltarem a sua posição original, interrompendo o nosso movimento de “curvar-se para tudo”. Não é todo o dia que você se depara com alguém misturando Bioliderança® com poema e desenvolvimento humano.
Como identificar o local exato onde mora a nossa covardia? E o que precisamos mudar para transformar covardia em coragem?
Quando Rudyard Kipling escreveu que é necessário pensar, sem se entregar apenas ao pensamento; sonhar sem ser governado pelos seus sonhos. O nobre poeta aparenta sugerir um equilíbrio entre: nem tanto paixão e nem tanto emoção.
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