Política

TCE estuda usar telerrobótica para fiscalizar andamento de obras no PR

Rio de Janeiro - O prefeito Eduardo Paes inaugura sala de visitação do Museu do Amanhã, em construção no Pier Mauá, na zona portuária do Rio. Na foto o canteiro de obras do Museu do Amanhã.
Rio de Janeiro - O prefeito Eduardo Paes inaugura sala de visitação do Museu do Amanhã, em construção no Pier Mauá, na zona portuária do Rio. Na foto o canteiro de obras do Museu do Amanhã.

Curitiba – ​Seguindo o objetivo de aplicar cada vez mais as últimas tecnologias na sua atividade fiscalizatória, o TCE-PR (Tribunal de Contas do Estado do Paraná) está prospectando agora o uso da telerrobótica para verificar situações específicas, como o andamento de obras públicas realizadas por seus entes jurisdicionados.

Nesta semana, foi apresentado ao presidente da Corte, conselheiro Fabio Camargo, o protótipo de um robô produzido pela empresa Beenoculus, o qual pode ser controlado remotamente para a realização de atividades desse tipo por meio do uso de um equipamento de realidade estendida, semelhante aos óculos de realidade virtual.

Conforme o diretor de Tecnologia da Informação do TCE-PR, Hélio Amaral, o uso da telerrobótica permitiria à equipe técnica da Casa efetuar inspeções a distância como se fossem presenciais, a exemplo do que já é feito na Petrobras para fins de monitoramento submarino de plataformas petrolíferas.

Ainda segundo ele, a intenção não é adotar a ferramenta imediatamente no órgão de controle: “Estamos buscando novas tecnologias a fim de nos prepararmos para o futuro pois, dentro de alguns anos, ferramentas como essa se tornarão financeiramente viáveis para o Tribunal, tendo em vista sua rápida evolução”.

 

TCE 5.0

A iniciativa de prospectar tecnologias inovadoras faz parte do Programa TCE 5.0 – Transformação Digital e Inovação, cujo objetivo é alavancar a atuação do órgão de controle por meio da aplicação da tecnologia da informação (TI), buscando possibilitar ao Tribunal um desempenho ainda mais eficiente, ágil, dinâmico e respeitado.

Em breve, essa procura por novas tecnologias será feita no âmbito de um laboratório de inovação a ser criado pela Corte como parte do projeto TCE 5.0. “O investimento no uso da TI para incrementar o controle externo sobre a administração pública deve ser realizado de forma permanente. Do contrário, o Tribunal não conseguirá acompanhar o ritmo dos avanços tecnológicos que acontecem ao seu redor”, afirmou Amaral.