O prefeito Leonaldo Paranhos retorna hoje de Curitiba com uma grande missão pela frente: analisar as tabelas com o custo de operacionalização do transporte público que foram apresentadas pelas empresas que operam na cidade – a Pioneira e Viação Capital Oeste. Nessas tabelas constam o índice de reajuste do serviço.
A Cettrans (Companhia de Engenharia de Transporte e Trânsito) trata do assunto sob total sigilo e informou apenas que está revisando os itens apresentados.
A análise tem prazo máximo de 30 dias, mas o presidente da Cettrans, Alsir Pelissaro, garante que em uma semana é possível verificar as planilhas. “Como não houve fechamento do reajuste dos salários dos motoristas, as empresas apresentaram como base de cálculo o IGPM [Índice-Geral de Preços do Mercado] no período para posterior acordo com a categoria. Agora, vamos analisar esses itens com calma, para então iniciarmos a negociação”, adianta.
Dentre os fatores que formam o custo do transporte estão a folha de pagamento, a manutenção da frota e o combustível.
O fim do subsídio sobre o óleo diesel concedido pelo governo estadual no fim do ano deve ser um dos maiores pesos para o aumento da tarifa.
Paranhos esteve ontem em Curitiba e vem tentando com o governador Ratinho Júnior (PSD) a volta do subsídio a tempo do anúncio do reajuste. Na terça-feira (22), o governador foi cobrado pelo mesmo assunto pelo prefeito de Curitiba, Rafael Greca, e se comprometeu a acelerar o estudo sobre o assunto.
O último reajuste da tarifa em Cascavel ocorreu em janeiro do ano passado, quando subiu de R$ 3,55 para R$ 3,65.