Cotidiano

Paraná deve criar 6 mil postos de empregos temporários

46,2% das vagas devem se concentrar na função de vendedor.

Paraná deve criar 6 mil postos de empregos temporários

Reportagem: Milena Lemes

O Natal está chegando e, para suprir a demanda maior no comércio nesta época do ano, a contratações temporárias já tiveram início.

De acordo com a Fecomércio PR (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná), 6 mil vagas temporárias devem ser criadas no Estado. A sondagem revela que a média de pessoas a serem contratadas por empresa subiu 16,6% em relação ao ano passado.

Apesar da expectativa, em Cascavel não é possível estimar quantas vagas serão abertas. “As empresas não estão procurando a Agência do Trabalhador porque geralmente o rodízio de pessoas ocorre na própria empresa, pois um funcionário indica um conhecido ou os contratantes sabem de alguém que está procurando emprego”, explica a gerente da Agência do Trabalhador, Marlene Crivelare.

Ela explica que algumas empresas de confecções já deram início às contratações. “As lojas de calçados e roupas são as que mais contratarão nesse período porque o horário de atendimento é maior”.

De acordo com a pesquisa feita pela Fecomércio, 46,2% das vagas devem se concentrar na função de vendedor.

Efetivação

No Paraná, 68% dos empregadores consideram transformar a vaga temporária em efetiva, aponta a Fecomércio. “Os funcionários temporários que se destacarem podem ser efetivados. Para que isso ocorra, ele deve ser proativo, mostrar que é competente e que pode contribuir com a empresa”, explica o vice-presidente do Comércio da Acic (Associação Comercial e Industrial de Cascavel), Fábio Bigolin.

Perfil que as empresas buscam

De acordo com a gerente da Agência do Trabalhador em Cascavel, Marlene Crivelare, as empresas pedem experiência na área para a qual o candidato busca a contratação. “Se a empresa abrir vaga para operador de caixa, ela vai pedir experiência com a operação, se é para vendedor, vai pedir experiência nessa área… Geralmente, pedem no mínimo seis meses de experiência”.
Ela explica que as empresas também pedem que os candidatos tenham disponibilidade de horário: “Se o comércio ficará aberto até as 19h, o candidato precisa ter essa flexibilidade”.

Mais tarde

Este ano as vagas temporárias demoraram mais do que o habitual para serem abertas, observa o vice-presidente do Comércio da Acic, Fábio Bigolin. Segundo ele, o cenário nacional contribuiu para essa demora. “Com as incertezas do cenário nacional, os comerciantes estavam receosos, mas agora que a economia já apresenta sinais claros de melhora, principalmente com a aprovação da reforma da Previdência e a melhoria dos números econômicos, a confiança foi retomada”.