Saúde

Paraguai prorroga quarentena por mais uma semana em Cidade do Leste

A medida é válida a partir desta segunda-feira (17), no estado de Alto Paraná; Cidade do Leste, que é a capital, faz fronteira com o Brasil, em Foz

Paraguai prorroga quarentena por mais uma semana em Cidade do Leste

O governo do Paraguai prorrogou a quarentena nos municípios do estado de Alto Paraná, como Cidade do Leste, capital da região e que faz fronteira com o Brasil, em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná. O novo período restritivo começou nesta segunda-feira (17).

Segundo o Ministério de Saúde do Paraguai, as medidas restritivas de emergência seguem até domingo (23) por causa do aumento de casos da Covid-19 no estado. As confirmações da doença dobraram no período da quarentena, nas duas últimas semanas, quando deveriam ter sido controladas.

Conforme o último levantamento, o Paraguai registrou 9.791 casos da Covid-19 e 138 mortes pela doença. Dentre os moradores infectados, 42,2% deles são de Alto Paraná e, desse percentual, 72% são de Cidade do Leste.

Nos últimos dias, o governo do Paraguai criou um laboratório para processar os exames do novo coronavírus, em uma universidade de Cidade do Leste. Além disso, criou mais 10 leitos de Unidade de Terapia Intensiva.

Conforme a prefeitura de Cidade do Leste, a busca pelo controle do novo coronavírus no lado paraguaio da fronteira ocorre enquanto as autoridades do Paraguai e de Foz do Iguaçu buscam protocolos sanitários para o momento em que a Ponte Internacional da Amizade for reaberta.

Quarentena no Paraguai

O governo do Paraguai pretendia que, nos últimos 14 dias, a quarentena fosse quase total, mas um dia antes da medida entrar em vigor, moradores de Cidade do Leste Fizeram protestos contra a restrição. Na ocasião, caminhões foram queimados, lojas saqueadas, pessoas ficaram feridas e outras foram presas.

À época, o governador do Alto Paraná, Roberto González, solicitou ao governo paraguaio revertesse a decisão e permitisse o funcionamento do comércio das 5h até as 17h, com sanções para quem não cumprir as medidas sanitárias. Após as manifestações, o governo federal cedeu e permitiu os serviços.

Fonte: G1 com Portal da Cidade