Cotidiano

Humanização auxilia no acolhimento e recuperação de pacientes no Hospital Universitário

no próximo dia 31 de maio, o Hospital Universitário do Oeste do Paraná completa 31 anos de história

Foto:Assessoria
Foto:Assessoria

A humanização no ambiente hospitalar é essencial para amenizar o medo e as angústias dos pacientes. No Hospital Universitário do Oeste do Paraná (Huop), desde 2009, a Comissão de Humanização garante o acolhimento e internamento de forma humanizada. “É necessário respeitar as particularidades e necessidades de cada paciente. Para isso, também realizamos uma educação continuada às pessoas que fazem essa recepção e atendem diretamente os pacientes”, explica a coordenadora da Comissão de Humanização, Luciana Wille Kawakami.

A Comissão é obrigatória no ambiente hospitalar, conforme o Ministério da Saúde, e além do acolhimento, também garante bem-estar dos funcionários. Para isso, representantes de vários setores são membros do grupo e participam de reuniões para colocar em prática projetos, que auxiliam na recuperação de pacientes. “Organizamos diversas atividades, até mesmo lembranças para entregar em datas comemorativas. Sabemos que isso conforta o paciente, traz um bem-estar e uma alegria imensurável para eles em um momento tão complicado”, comenta Luciana.

Quem também tem o olhar voltado para a recuperação do paciente é o Serviço Social, que avalia as necessidades e particularidades de forma individual. “Sabemos que muitas questões influenciam. É preciso olhar o que acontece no entorno, as relações familiares, se possuem família, e principalmente para onde vão após a alta, para que possam continuar se recuperando. Em muitos casos auxiliamos também nos benefícios sociais e buscamos ajuda para que tenham uma reabilitação completa”, explica a assistente social, Cristiane de Godoy Sartori Zimmer.

HUOP reforça humanização durante pandemia

Nessa época da pandemia da Covid-19, alguns cuidados precisaram ser tomados a fim de evitar a proliferação do vírus, como a mudança no fluxo interno e a restrição de visitas e acompanhantes. “Recebíamos muitos voluntários que realizavam apresentações e entregavam lembranças. No momento, como estão restritas essas visitas, eles se solidarizaram na entrega de doações. Isso tem sido muito gratificante para nós, para que consigamos proporcionar um acolhimento para esses pacientes, que muitas vezes estão sem contato com a família”, diz a coordenadora da Comissão, Luciana.

Para ajudar nesse contato com a família, o Serviço Social também tem sido extremamente importante. É através do Call Center, que o familiar referenciado pelo paciente, recebe a informação do estado de saúde. “Quem está conseguindo conversar incentivamos a ficar com o celular, mas sempre perguntamos e entramos em contato para saber como está o paciente e se podemos ajudar com isso”, diz a assistente social, Daniela Prochnow Gund. “Está sendo bem desafiador, pois ouvimos muitas dúvidas, angústias, medos. Procuramos auxiliar por telefone, mas temos muita vontade de acolher e trazer pessoalmente como fazíamos antes”, complementa Daniela.

As dificuldades, durante a pandemia, aumentaram ainda mais, principalmente com relação ao financeiro. “Percebemos a dificuldade em vários setores, e não apenas na Ala Covid-19, pois sabemos que agora o momento é mais complicado. Tentamos sempre alguma ajuda, como o auxílio emergencial, porém alguns casos necessitam encaminhamentos, o que também sentimos a dificuldade pela falta de atendimento presencial”, finaliza Daniela.

No próximo dia 31 de Maio, o Hospital Universitário do Oeste do Paraná – Huop, completa 31 anos de história. Neste período, o hospital cresceu muito, se desenvolveu, transformou-se de Regional para Universitário, e com muito trabalho e responsabilidade, é considerado um dos maiores e melhores hospitais públicos do Paraná, atendendo atualmente uma área de 2 milhões de habitantes. Essa matéria faz parte de uma série de reportagens sobre a importância da assistência, ensino e pesquisa no Huop, essencial na vida dos paranaenses.