Política

Giro político do dia 23 de julho de 2019

Eleições antecipadas

Embora a escolha nas urnas ocorra só em outubro do ano que vem, a disputa eleitoral para Cascavel já começou nas redes sociais, onde especialmente os ataques estão a todo vapor. As manifestações políticas em defesa de uns e em desfavor de outros são disseminadas nos grupos de WhatsApp. A última troca de críticas foi entre o ex-prefeito Edgar Bueno (PDT) e o atual prefeito, Leonaldo Paranhos (PSC). É que Edgar Bueno gravou um vídeo e publicou na no seu perfil pessoal no qual questiona a utilidade de uma tenda-bolha no Território Cidadão do Bairro São Cristóvão. Com a lona suja ao fundo, o ex-prefeito disse que “há mais de um ano a grande estrutura estava instalada e não serve para nada – investimento grande, aluguel caro. Não serve absolutamente para nada”.

Vamos trabalhar?

Minutos após a divulgação do vídeo, é a vez de Paranhos movimentar o seu perfil pessoa. Aparece do outro lado da cidade mostrando as obras de abertura de novas vias no Bairro Santa Cruz. Depois do panorama dos serviços, declara: “Inoperância não tem espaço em Cascavel”. Em seguida, cita novamente as obras paradas assumidas pela gestão e que agora estão em andamento, já foram concluídas e até iniciaram atendimento. “Não tem obra parada. Assumimos 14 obras paradas… escolas como Ita Sampaio, Ademir Correia, duas unidades de saúde – Pioneiros Catarinenses e Presidente – Cisop, Aeroporto… o ex-prefeito fez menção à tenda. Não sei se o prefeito está fora da cidade ou não. Mas nossa cidade é outra”.

Teve mais

Paranhos também lembrou da Construtora Onça, que abandonou a obra do terminal de passageiros do Aeroporto. “Não é um puxadinho, não. São 6 mil metros quadrados”, disse o prefeito, que lembrou da chegada da aeronave Embraer da Azul e do início das operações da Gol, dia 5 de agosto, com voos para Guarulhos.

Corrupção?

O prefeito Paranhos tem repetido em seus discursos que “o tempo de corrupção acabou”. A mais recente declaração nesse sentido foi que “acabamos com os desvios que sangravam as verbas da educação. Isso garantiu investimento pesado na qualidade da educação”. Foi o que bastou para questionarem onde estão as irregularidades: se elas existem, por qual motivo não foram/são denunciadas? Em outra transmissão ao vivo, mais uma declaração polêmica: “Vamos pra frente, acabou o tempo de corrupção, tempo da inoperância e das coisas mal feitas”.

 

Lixo sujo

O contrato do lixo, embora mantido, sempre vem à tona. Agora, Paranhos diz que houve economia de R$ 10 milhões com o serviço. Segundo ele, seu antecessor assinou 23 aditivos e ele nenhum. Assim, Paranhos diz que, em 30 meses de gestão, pagou R$ 10 milhões a menos à empresa terceirizada.