Saúde

Dia da Enfermagem Huop: mãos que salvam vidas

O amor é indispensável na profissão, mas a dedicação nos momentos difíceis requer muito do profissional

Dia da Enfermagem Huop: mãos que salvam vidas

 

Hoje, dia 12 de maio, comemoramos o Dia do Enfermeiro. Profissão que batalha todos os dias e dedica a sua vida para salvar outras. Com certeza vai muito além do trabalho, das técnicas, do esforço, a Enfermagem é uma arte. “A profissão é a arte do cuidar, pois é ela quem fica 24 horas ao redor do paciente, quem assiste o paciente na sua integralidade, na sua totalidade”, diz Sara Priscila de Carvalho Trecossi, diretora de Enfermagem do Hospital Universitário do Oeste do Paraná (Huop).

Atualmente o Huop conta com mais de 850 profissionais de Enfermagem, número que cresceu muito, principalmente com a abertura de mais leitos durante a pandemia da Covid-19. “Entraram muitos profissionais novos na instituição, e principalmente durante a pandemia, tivemos a responsabilidade de ensinar também. É uma profissão de muito compromisso”, explica a diretora.

O amor é indispensável na profissão, mas a dedicação nos momentos difíceis requer muito do profissional. “É uma profissão difícil, que exige técnica, que exige ciência, que exige conhecimento, e que acima de tudo, exige muito comprometimento de quem está assumindo aquilo”, comenta Sara. É visto que além do cuidado e paixão, a enfermagem é sinônimo de responsabilidade e compromisso, é definitivamente dar a vida por vida.

Acompanhar todos os processos da vida do ser humano é uma grande tarefa assumida por eles. Ligia Satiko Simomura é coordenadora de Enfermagem da Pediatria e UTI Pediátrica, faz parte da equipe do hospital há mais de dez anos e concorda com a responsabilidade da profissão. “A assistência de enfermagem é essencial e imprescindível para o tratamento e recuperação dos pacientes. Então os cuidados desde a admissão dos pacientes, ao recebê-los, dar continuidade ao tratamento, é gratificante ver toda a recuperação”, diz Lígia.

Pandemia

Sabemos que nesses anos de pandemia todo o trabalho dentro dos hospitais foi mais que redobrado. Foi um momento de apreensão, medo e as equipes viveram a exaustão causada pela Covid-19. Além disso, esse trabalho não estava apenas nessa unidade, foi algo que alcançou todos os setores do hospital. “Desde quem esteve na retaguarda, quem estava na administração, quem estava nos demais setores, porque o hospital todo funcionou, nada parou. E todas as rotinas mudaram nesse período, então a exaustão é muito grande”, relata Sara.

Agora, mesmo com um respiro da pandemia todo o esforço árduo continua. As equipes estão se reestruturando dentro do hospital, para que o atendimento seja o melhor possível. “Nós mantemos leitos de terapia intensiva em um número muito maior. A reestruturação de novos setores e a complexidade de atendimento também é outra, setores que a gente abriu durante a pandemia e os serviços que foram estruturados não foram fechados”, explica a diretora. Sendo assim, a equipe continua dando o melhor para a recuperação dos pacientes, que é levada em conta em todo o trabalho. “Nos sentimos muito importante nesse processo, junto com as demais equipes”, finaliza Lígia.

Assessoria