Agronegócio

Copacol Agro: Integração, inovação e geração de conhecimento no campo

Conforme Pitol, durante os três dias do evento, cerca de 6 mil pessoas passaram pela feira que foi retomada depois de dois anos adiada devido a pandemia da Covid-19

Copacol Agro: Integração, inovação e geração de conhecimento no campo

 

Cascavel – “Com certeza o evento foi um sucesso nesses três dias. Conseguimos atingir o objetivo que era aproximar o associado das novas tecnologias do mercado com os nossos parceiros, mais de 80 expositores que estavam presentes no evento”. O balanço foi feito pelo o diretor-presidente da Copacol, Valter Pitol, sobre o Copacol Agro 2022, realizado esta semana entre os dias 11 e 13, no Centro de Pesquisa Agrícola, em Cafelândia, sede da cooperativa.

Conforme Pitol, durante os três dias do evento, cerca de 6 mil pessoas passaram pela feira que foi retomada depois de dois anos adiada devido a pandemia da Covid-19. “O evento visa integrar os expositores que trazem produtos e tecnologias das mais diversas áreas de aves, suínos e de leite, para um só lugar aonde o produtor, por sua vez, pode de forma mais rápida ir atrás daquele maquinário, equipamento ou daquela informação que precisa”, completou o presidente da Copacol.

Sobre o volume de negócios fechado durante a feira, Valter Pitol disse que eles não foram contabilizados, mas que expositores e produtores saíram satisfeitos do evento que teve uma ampla programação com temas bastante interessantes. “É gratificante depois de tanto trabalho, conseguir fechar um evento de três dias que foi um sucesso”, disse ele, confirmando a edição 2023, e que será mantido também no mês de maio.

Pitol lembrou ainda que a Copacol é uma das maiores cooperativas da Região Oeste do Paraná com quadro de 6,7 mil cooperados, 16 mil colaboradores e número bastante expressivos de abate anual de 200 milhões de aves abatidas, 45,1 milhões de peixes abatidos, 355,9 mil suínos produzidos e 10,9 milhões de litros de leite com um faturamento de R$ 7,9 bilhões.

 

Copacol Agro

O Copacol Agro tem como proposta gerar conhecimento no campo e este ano se destacou pela presença de convidados renomados que compartilham tecnologias, orientações técnicas e tendências para Avicultura, Piscicultura, Agricultura, Suinocultura e Bovinocultura de Leite. Entre os participantes, importantes autoridades do agronegócio estiveram presentes, entre eles, Alysson Paolinelli, indicado ao Nobel da Paz 2022, ex-ministro da Agricultura e Camila Telles, que figura entre as mulheres mais poderosas do setor, segundo o ranking da Forbes

Outra presença foi de Alexandre Mendonça de Barros, engenheiro agrônomo e economista que exerceu grande orientação aos produtores rurais durante a pandemia.

A edição evidenciou em toda a campanha a diversidade cultural e de gerações que forma a Cooperativa, fortalecendo os empreendimentos rurais e tornando viável a sucessão no campo. Os 80 expositores estavam dispostos em uma área de 60 mil metros quadrados com o que há de mais avançado nas atividades. Diversos workshops rurais foram realizados, envolvendo temas importantes como paisagismo, agricultura, suinocultura e bovinocultura de leite.

 

Suínos x tilápia

Além de diversos workshops e palestras, também foram realizados encontros de suinocultores e de produtores de tilápia. O Brasil é o quarto maior produtor de suínos do mundo e o veterinário e gerente comercial da Zimpro, Ton Kramer, que apresentou uma perspectiva do setor para o próximo ano durante o Encontro Anual da Suinocultura. Ele alertou que é importante ficar atento às oportunidades que surgem no caminho. “A grande questão é entender o que está acontecendo buscar enxergar meios de crescimento e gerar resultados na produtividade e, consequentemente, econômicos”, afirmou Kramer.

O mais recente investimento da Copacol foi na suinocultura: R$ 120 milhões na construção da Unidade de Produção de Desmamados, em Jesuítas: galpões climatizados que atendem todas normas de bem-estar animal e biosseguridade, onde dez mil matrizes passam a ser alojadas para produção média de 300 mil leitões por ano, atendendo ao plano de crescimento da Central Frimesa, a partir de 2023, com a nova planta industrial em Assis Chateaubriand.

Também foi realizada a 10ª edição do TecnoTilápia, que tratou sobre as atuais e futuras tecnologias voltadas para a atividade de piscicultura. O palestrante, José Luiz Mouriño, Para Mouriño, salientou que a piscicultura de precisão começa com o monitoramento de solo e boa qualidade da água e possibilita que todos os manejos subsequentes sejam fundamentados na tomada de precisão na quantidade de insumos a serem aplicados, como correção de calagem, utilização correta dos aeradores, entre outros fatores que influenciam positivamente e revertem na boa qualidade do filé.

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