Educação

Com educação financeira, robótica e novas plataformas, Paraná moderniza ensino público

Apesar da pandemia, ano de 2021 foi marcado por muitas novidades na Rede Estadual de Ensino. Conheça as novidades implementadas para os alunos paranaenses.

Alunos do Colégio Estadual Padre Cláudio Morelli, no Umbará, constroem robô para participar do torneio de robótica First Lego League.
Curitiba, 18-02-19
Foto: Arnaldo Alves / ANPr.
Alunos do Colégio Estadual Padre Cláudio Morelli, no Umbará, constroem robô para participar do torneio de robótica First Lego League. Curitiba, 18-02-19 Foto: Arnaldo Alves / ANPr.

A educação pública do Paraná passou por muitas transformações durante o ano letivo de 2021. Primeiro, com as transições das aulas remotas para as híbridas. Depois, com o retorno presencial. No meio de todas essas mudanças, o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Educação e do Esporte (Seed-PR), investiu na modernização do ensino. O objetivo é ensinar mais e melhor, dando aos estudantes da rede públicas as oportunidades que eles e elas merecem.

Segundo o governador Carlos Massa Ratinho Junior, o objetivo é manter a evolução observada nos últimos anos, mesmo com as dificuldades e desafios da pandemia. “O Paraná deu um grande salto no Ideb em 2019 e, com o esforço coletivo de professores, pais, alunos e Estado queremos avançar ainda mais”, disse.

Logo no início das aulas, a grande novidade foi a Educação Financeira, que entrou na matriz curricular do Ensino Médio com uma aula semanal para quase 400 mil alunos. O objetivo é ajudar os jovens a organizar as finanças e a contribuir com o planejamento do orçamento familiar. Com o Novo Ensino Médio e a ampliação da carga horária, o componente passará a ter duas aulas por semana.

Enquanto isso, o Redação Paraná foi implantado em toda a rede estadual. Projeto-piloto no fim de 2020, a plataforma com inteligência artificial para o desenvolvimento de produção textual foi aos poucos entrando na rotina dos professores de Língua Portuguesa.

Só no último mês de outubro foram mais de 150 mil redações realizadas na plataforma, que facilita a correção de textos por parte do professor e possibilita aos estudantes o aperfeiçoamento da escrita para melhores resultados tanto em avaliações internas quanto em externas.

Em abril, outra novidade foi a implementação do programa Edutech, com 150 mil vagas oferecidas aos estudantes. Os cursos gratuitos de programação, games e animação são ofertados para alunos do Ensino Fundamental e do Ensino Médio – além de professores da rede –, dando oportunidade à nova geração de iniciar um caminho em um mercado de trabalho em plena ascensão e carente de profissionais qualificados.

Já no segundo semestre, com o retorno presencial, a Seed-PR iniciou a entrega de mais de 2,5 mil kits de robótica para cerca de 250 colégios da rede. O investimento foi de R$ 9,1 milhões. Esta iniciativa coloca os estudantes da rede pública em pé de igualdade com os alunos da rede privada.

Mais recentemente, em outubro, o estado lançou o Inglês Paraná. O programa é composto por um conjunto de ferramentas virtuais para aprimorar o ensino e o crescimento profissional dos jovens, estimulando o aprendizado de uma segunda língua com atividades audiovisuais na escrita, leitura, fala e escuta. As crianças e adolescentes usam um aplicativo disponível em celulares e computadores.

Hoje, 420 mil estudantes do 6º ano do Ensino Fundamental até o 3º ano do Ensino Médio usam o programa, além de quatro mil professores. O investimento total é de R$ 12,9 milhões.

Na reta final do ano, para dar suporte a todas essas iniciativas, o Estado iniciou a entrega de 10 mil computadores para 483 escolas de 146 municípios, além da instalação de 22,5 mil pontos de acesso wi-fi para todos os colégios da rede. As entregas e instalações devem ocorrer até o fim de janeiro de 2022. São R$ 65 milhões nessas duas ações de modernização da infraestrutura tecnológica das instituições.

“O Paraná se colocou na vanguarda do ensino público brasileiro. Nós queremos preparar nossos estudantes para os desafios contemporâneos, para um mercado de trabalho que busca, cada vez mais, profissionais que escrevam bem, falem inglês, saibam programar, dominem a matemática e administrem seu dinheiro. É por isso que estamos oferecendo todas essas inovações”, destacou o secretário da Educação, Renato Feder.

(AEN)