Esportes

Com atleta experiente, a preocupação é “basicazinha”

Lívia e Aischa, no destaque, têm obedecido ao pedido de ficar com o grupo do Espírito Santo em Cascavel

Com atleta experiente, a preocupação é “basicazinha”

Também de Cachoeiro de Itapemirim, no Espírito Santo, a mais de 1.700 quilômetros de distância de Cascavel, a mãe da jogadora de vôlei Lívia Moreira de Pariz, de 14 anos e aluna do IPE (Instituto de Pesquisas Educacionais), diz que a preocupação e “basicazinha”, pois a jovem já tem experiências em competições longe de casa.

“O adolescente às vezes é meio descuidado, então peço sempre ara ela não esquecer roupas, itens pessoais e deixar tudo organizado, para não esquecer nada para trás. Mas com ela é bem tranquilo, está acostumada a fazer viagens. Ainda assim sempre a orientamos, sobre quem vai encontrar, para não se aproximar de estranhos, estar sempre em grupo com as amigas, não se afastar do grupo e não ficar sozinha. Há preocupação, fico receosa, mas eu e o pai dela damos total apoio. É um esporte que ela gosta muito. Torcemos muito por ela, para que conquiste tudo o que deseja. É o sonho dela e ela ama o que faz, então, apoiamos há bastante tempo”, diz Aline, mãe de Lívia.

E Lívia, no bom sentido, realmente tem dado motivos para seus pais se preocuparem, pois nos últimos anos as viagens foram cada vez mais longe para competir. “Comecei a jogar voleibol há três anos e já conquistei vários títulos. Em 2016 estive na fase final dos Jogos Escolares da Juventude em João Pessoa (PB) e no ano passado disputei em Saquarema (RJ) o Campeonato Brasileiro de Seleções, com a equipe do Espírito Santo. E com a campanha aqui em Cascavel, já nos classificamos para competir em Blumenau (SC)”, diz a jovem de 14 anos, referindo-se à fase nacional desta edição dos Jogos Escolares, que será em novembro na cidade catarinense.