O dólar abriu as negociações desta quinta-feira ( 7) em alta superior a 1,5%, cotado a R$ 5,79, e alguns minutos depois atingiu o mais novo recorde nominal, R$ 5,80 (quando não se desconta a inflação). Ontem, a moeda americana fechou o dia com novo patamar, de R$ 5,70. Em janeiro, a moeda girava em torno de R$ 4.
A alta desta quinta é explicada como reação ao corte de 0,75 ponto percentual da taxa Selic, reduzindo-a de 3,75% para 3%, além da expectativa de mercado, de até 0,5 pp. O Copom (Comitê de Política Monetária) ainda sinalizou para novo corte em junho. A medida, que visa a um “estímulo extraordinariamente elevado” para a economia interna, que sofre com a crise causada pelas medidas de contenção ao novo coronavírus, deve achatar o diferencial de juro interno e exterior, afastando ainda mais o investidor estrangeiro do Brasil.