Giacomina Fantinel Dal Molin nasceu em Caçador, Santa Catarina, em 28 de novembro de 1933. Professora desde 1950, lecionou em Itapejara D’Oeste, Pato Branco e Clevelândia. Com o marido Alcides, teve nove filhos. “Minha mãe era uma mulher muito forte, determinada, corajosa e amorosa. Depois da morte do meu pai, ela criou sozinha os nove filhos, a maioria ainda adolescente. Além disso, lecionava e ainda ajudava todos que precisassem de algum tipo de auxílio”, conta o filho Celso Dal Molin.
Segundo ele, a mãe se dedicava com profundo amor ao magistério. Desde 1976, ela participava da Igreja do Evangelho Quadrangular, realizando vários trabalhos na organização da Igreja em Pato Branco.
A mudança na vida das pessoas
Giacomina Fantinel Dal Molin chegou a Cascavel em novembro de 1980, já aposentada, e comprometida com a ajuda ao próximo. Na Igreja do Evangelho Quadrangular, iniciou seu trabalho e dedicação com a Igreja local. Foi nessa época que ela inicia seus estudos teológicos.
Três anos depois já lidera um ponto de pregação e congregação no Bairro Floresta, vindo a fundar a Segunda Igreja do Evangelho Quadrangular em 1984. “Ela contribuiu com o desenvolvimento do Bairro Floresta em todas as suas áreas e principalmente na assistência social e no propósito de servir a Deus. Teve uma carreira profissional e ministerial marcada pela dedicação e pelo compromisso, deixando por onde passou um legado de amor, obediência, determinação e principalmente de fé em Deus. Ela ajudou muitas pessoas. Um exemplo lindo é de um menino chamado Ronaldo, o qual ela incentivou a estudar e hoje ele é médico e atua na Prefeitura de Cascavel. Ela fez a diferença na vida dele”, conta, emocionado, o filho Celso.
Despedida
Giacomina Fantinel Dal Molin faleceu no dia 2 de abril, aos 85 anos, devido a uma parada cardíaca. Ela deixa oito filhos: Sérgio, Mariluce, César, Paulina, Lucimar, Marinês, Celso e Gilmara. A mais velha, Rose, já havia falecido. Ficam também 18 netos e 18 bisnetos, destes dois ainda a caminho. O sepultamento no Cemitério Jardins reuniu família e amigos, que lhe prestaram a última homenagem. “Muito organizada, ela deixou para os filhos sua biografia escrita e também a frase que ela gostaria que estivesse em sua lápide: ‘Tendo servido a sua própria geração conforme os desígnios de Deus, adormeceu’”, contou o filho Celso Dal Molin.