O Instituto Médico Legal (IML) de São Paulo concluiu na quarta-feira (14) a identificação de todas as 62 vítimas que estavam no avião da companhia aérea Voepass, que caiu em Vinhedo, no interior de São Paulo. Até o momento, 42 corpos foram liberados. Já houve a comunicação de todos os familiares.
O trabalho de identificação foi concentrado no IML Central da capital paulista que, desde a tragédia, na sexta-feira (9), funcionou ininterruptamente para agilizar o reconhecimento dos corpos e a liberação às famílias. As vítimas retiradas dos escombros pelos Bombeiros foram transportadas até a cidade de São Paulo para realização dos trabalhos.
Cerca de 40 profissionais entre médicos e equipes de odontologia legal, antropologia e radiologia trabalharam de forma exclusiva. Nesse período, os profissionais contaram com documentações médicas, além da coleta de materiais biológicos das famílias para a realização de exames genéticos.
Os médicos-legistas usaram o reconhecimento digital na maioria dos corpos. Além disso, houve necessidade de analisar o histórico odontológico de algumas vítimas, que foi fornecido pelas famílias. Apesar da estrutura montada, não foi preciso realizar exames de reconhecimento de comprovação biológica por meio de DNA.
“Toda identificação prescindiu do exame complementar de DNA, porque essa expertise propiciou que os dados de encontro pericial nos corpos fossem objetivamente comparados com os dados preexistentes, sejam planilhas datiloscópicas ou imagens radiológicas prévias que essas vítimas já possuíam”, informou o superintendente da Polícia Técnico-Científica, Claudinei Salomão.