Toledo – A comitiva de prefeitos e deputados do Oeste paranaense que esteve em audiência com o ministro da Saúde, Marcelo Castro, na terça-feira (19), em Brasília, saiu do encontro sem uma resposta concreta para o drama vivido pela saúde pública da região. O máximo que conseguiu foi a promessa de que o governo envidará esforços nesse sentido.
A resposta da equipe técnica do Ministério da Saúde é que pequenas diligências, extremamente fáceis de se revolver estão por findar ainda nesta semana na ordem técnica da questão, mas que o grande obstáculo é o orçamento. O ministro assumiu o compromisso de se reunir com a presidente Dilma Rousseff e fazer o impossível para garantir os recursos necessários, relatou ontem Thiago Stefanello, superintendente do Hospital Bom Jesus, que mantém a decisão de fechar seus dez leitos de UTI para atendimentos pelo SUS a partir de 8 de março.
Equiparação
O assunto mais importante tratado na audiência foi a habilitação da Região Macro Oeste para assegurar aos seus hospitais o pagamento, pelos serviços prestados via Sistema Único de Saúde, de valores idênticos aos praticados nas regiões de Curitiba e Londrina, por exemplo.
A medida beneficiaria 17 hospitais de Toledo, Cascavel, Foz do Iguaçu, Francisco Beltrão e Pato Branco, entre outros municípios, que assim deixariam de pagar para atender pelo SUS, pois passariam a receber R$ 800 pela diária, contra os atuais R$ 472.
O impacto financeiro dessa equiparação seria da ordem de R$ 2,4 milhões mensais ou R$ 30 milhões anuais para o Ministério da Saúde.
A Macro Oeste não está cobrando nada além do que outras regiões já recebem, ressalta Stefanello.