A primeira medalha de ouro para o Brasil nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro saiu na segunda-feira, 8, para o judô ? esporte que coloca representantes brasileiros no pódio em todos os Jogos desde Los Angeles, em 1984. A Arena Carioca 2, dentro do Parque Olímpico, foi o palco da luta e da cerimônia de premiação da primeira atleta brasileira a subir no degrau mais alto do pódio.
A conquista tomou conta das redes sociais e noticiários do planeta, com a medalha de ouro brilhando muito nas mãos da sorridente atleta. Um show de imagens incríveis e marcantes, que só foram possíveis graças à iluminação da Arena, a melhor do mundo. O local tem um esquema especial para receber todas as competições que irão acontecer por lá. Enquanto os brasileiros comemoravam, uma equipe de oito técnicos se preparava para, dentro de poucos dias, fazer a transição da iluminação do centro esportivo. Isso porque após o fim das competições de judô, na sexta-feira, 12, a Arena passará a ser a sede das batalhas da luta greco-romana e da luta livre.
Veja tambémCom apenas um dia de folga ? no sábado, 13, a Arena Carioca 2 não receberá competições ? todo o aparato do judô deverá dar lugar aos equipamentos para a próxima competição. Não será diferente com a iluminação: como a formatação dos locais das duas modalidades são distintos, será necessária uma readequação das luminárias, de modo que público e telespectadores possam assistir aos principais detalhes das competições e às tão aguardadas cerimônias de entrega de medalhas. Antes do começo dos Jogos, a GE realizou conversas com o Olympic Broadcast Services, o centro de transmissões televisivas da Rio 2016, e com as Federações dos esportes para alinhar os requisitos de iluminação de cada modalidade para os atletas, para os torcedores e para as equipes de televisão. Assim, a instalação do sistema de luminárias foi feita de forma que fossem precisos apenas pequenos ajustes para a transição.
As lâmpadas foram divididas em três partes: as de uso comum, as de uso para o judô e as de uso para as outras lutas. Na primeira semana funciona apenas o conjunto para o judô e as de uso comum ? a terceira parte fica apagada. Ao fim das competições do esporte japonês, as de uso comum passarão por ajustes de quesitos como focalização, uniformidade e intensidade de luz, para que sejam acesas em conjunto com aquelas programadas especificamente para as lutas, quando as acertadas para o judô ficarão apagadas.
Graças ao pré-ajuste realizado, a transição poderá ser feita sem prejudicar nenhum esporte ? não havia tempo hábil para instalar novas lâmpadas ou ajustar o foco de uma competição para a outra.
– A diferença de iluminação entre os esportes da Arena Carioca 2 se deve principalmente pelas dimensões da área de competição. Se a área de competição tem dimensões diferentes, deve-se mudar o cálculo luminotécnico, ou seja, mudar o número de luminárias, o ângulo. Como você tem a transição do tatame de judô para o tatame de luta livre, muda tudo. Então é preciso fazer um projeto já considerando essas duas moda- lidades – afirma Alfredo Mello, Líder Comercial da GE para os Jogos Olimpicos.
O judô é o esporte individual que mais deu medalhas olímpicas para o Brasil ? com esse ouro, são vinte, sendo quatro de ouro, três de prata e treze de bronze.