Cotidiano

Copel investe R$ 2,2 milhões na rede subterrânea

O município optou por executar as obras mediante licitação e contratação de empresa especializada para, ao final, incorporá-las ao sistema da Copel

Cascavel – A Copel vai investir R$ 2,2 milhões na implantação da rede elétrica subterrânea no Centro de Cascavel (Oeste). Já iniciadas, as obras eliminarão os postes e a rede aérea num trecho de 900 metros da Avenida Brasil, entre as ruas 7 de Setembro e Antonio Alves Massaneiro, incluindo a Travessa Padre Champagnat.

O projeto executivo da obra foi especialmente encomendado à Copel pelo município para compor seu programa de urbanização e revitalização, com financiamento do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento).

O município optou por executar as obras mediante licitação e contratação de empresa especializada para, ao final, incorporá-las ao sistema da Copel.

Dos investimentos totais de R$ 4,9 milhões, a Copel vai participar com o limite legal de R$ 2,2 milhões. O prazo estimado para a conclusão dos serviços – executados pela catarinense Ecolux – é março do ano que vem.

ÚLTIMA GERAÇÃO

Segundo o diretor da Copel Distribuição, Antônio Guetter, o sistema subterrâneo de Cascavel foi projetado para operar com materiais e equipamentos de última geração, nos moldes de obras do gênero já realizadas pela Copel em Curitiba, Foz, Maringá e Ponta Grossa.

“A rede subterrânea oferece maior segurança e confiabilidade, e também melhora a qualidade de vida urbana, uma vez que elimina a poluição visual das redes elétricas aéreas e reduz o número de interrupções no fornecimento de energia”, explica Guetter.

Os primeiros dutos e caixas de passagem dos cabos da rede de alta tensão (13,8 mil volts) já estão sendo enterrados no leito da Avenida Brasil, a uma profundidade média de 80 centímetros. A segunda etapa será o enterramento da rede de baixa tensão (127 e 220 volts) ao longo das calçadas nos dois sentidos da via.

As 820 residências e estabelecimentos comerciais da área abrangida pela nova rede serão abastecidos por oito transformadores confinados em cabines protegidas e instaladas no solo – quatro de 300 kVA (quilovolts-ampere) e quatro de 500 kVA, potência suficiente para atender à demanda projetada para os próximos dez anos.