Economia

Associativismo não é filantropia, afirma o presidente da Faciap

Associativismo não é filantropia, afirma o presidente da Faciap

Foz do Iguaçu – Na abertura do Congresso Empresarial Paranaense 2023, que aconteceu quinta-feira (25) e sexta-feira (25), em Foz do Iguaçu, presidente da Faciap (Federação da Associações Comerciais e Empresariais do Estado do Paraná), Fernando Moraes, defendeu a união do sistema associativista em prol das causas empresariais e da sociedade brasileira. Com o tema “A tecnologia e o futuro do varejo”, o encontro no Hotel Cataratas reuniu cerca de 1,5 mil pessoas, entre empresários do comércio varejistas, líderes empresariais e autoridades estaduais.
“É imperativo unir nossas forças por meio do associativismo, não apenas para proteger os interesses empresariais, mas, primordialmente, para defender os anseios da população brasileira”, disse Moraes, ao destacar que associativismo não é filantropia. “É uma forma de tirar do anonimato empresas e associações comerciais e colocá-las como protagonistas do desenvolvimento econômico e social. Associativismo é união, diálogo, muito trabalho e foco nas causas coletivas”, disse.
Moraes destacou as bandeiras defendidas pela Faciap como a defesa das reformas administrativa e tributária, que, segundo ele, “caminham a passos lentos, quando não se perdem no jogo de interesse dos lobistas, sem uma solução clara para quem efetivamente produz”.

Funrep e pedágio
O presidente da Faciap defendeu, ainda, a extinção do Funrep (Fundo de Recuperação e Estabilização Fiscal do Paraná), que surgiu no contexto da pandemia da Covid-19,
“e não há mais razão de existir”. Segundo o líder associativista, informações dos bastidores do Palácio Iguaçu já dão conta que esse pleito dos empresários será atendido nos próximos dias.
Fernando Moraes ainda destacou que a Faciap está acompanhando de perto todo o processo de concessão das rodovias paranaenses feita pelo governo federal. “Nosso objetivo é que tenhamos tarifas justas e estradas bem conservadas e seguras. Além disso, nosso objetivo é evitar que o poder das concessionárias seja maior que o poder do Estado, como vimos num passado recente”, afirmou.