Cascavel – A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou nesta quinta-feira (20) a aplicação do imunizante CoronaVac em crianças e adolescentes com idade entre 6 e 17 anos, exceto em casos de menores imunossuprimidos que tem baixa imunidade. A decisão foi tomada durante reunião extraordinária da diretoria colegiada, por meio de uma decisão unânime dos cinco diretores.
Crianças e adolescentes com comorbidades também poderão receber a vacina, que será aplicada em duas doses, com intervalo de 28 dias. A vacina é a mesma utilizada atualmente na imunização de adultos, sem nenhum tipo de adaptação para uma versão pediátrica.
O Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, falou que todas as vacinas autorizadas pela Anvisa são consideradas para a Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra Covid-19 e espera o documento oficial da decisão.
Por meio de nota, o Instituto Butantan, fabricante da CoronaVac em parceria com a biofarmacêutica chinesa Sinovac, informou que a autorização ocorreu após avaliação de pedido enviado à Anvisa no dia 15 de dezembro, embasado em estudos de segurança e resposta imunológica vindos de países como Chile, China, África do Sul, Tailândia e também do Brasil.
Conforme o comunicado, “a Coronavac é cientificamente comprovada como a vacina mais segura e com menos efeitos adversos, além de ser a vacina mais utilizada em todo o mundo, com mais de 211 milhões de doses administradas no público infantil e juvenil (de 3 a 17 anos) somente na China”, destacou o comunicado. “O Instituto Butantan, que há 120 anos trabalha a serviço da vida, está preparado para fazer parte de mais esta batalha para derrotar o vírus da covid-19 no país”, concluiu a nota.
Cascavel
Um ano após o início da vacinação contra a Covid-19 em Cascavel, a Secretaria Municipal de Saúde iniciou a imunização de crianças entre 5 a 11 anos de idade que tenham comorbidades ou algum tipo de deficiência nesta quinta-feira (20). A cidade recebeu até agora 1.830 doses da Pfizer e teve 358 agendamentos para esse primeiro público de vacinados. Assim que são vacinadas, as crianças permanecem por pelo menos 20 minutos na unidade sendo observadas.
Ali Haidar, gerente de Atenção Básica da Secretaria Municipal de Saúde, reforçou que os pais podem fazer o agendamento da vacina para as crianças. “Se algum pai ainda não levou sua criança com comorbidades, ainda temos doses disponíveis, nas unidades de saúde. Lembrando que até amanhã estaremos vacinando as crianças e na segunda-feira (24) voltaremos ao calendário dos adultos. A manutenção do formato de agendamento ainda será avaliada, para vermos a necessidade de manutenção, mas provavelmente será mantido o agendamento para crianças”, enfatizou.
Fiocruz confirma que 85% dos casos são da variante Ômicron
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A Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) do Paraná confirmou à Secretaria de Estado da Saúde que o índice de predominância da variante Ômicron gira em torno de 85,3%. Agora, dentro de 190 novas amostragens analisadas, 162 positivaram para a cepa e 28 para a Delta, que era predominante no Estado em 2021.
A análise considera testes coletados entre 3 e 9 de janeiro deste ano nas quatro macrorregiões do Estado em parceria com o Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP). De acordo com secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, a secretaria já estava esperando desde a confirmação da variante no Brasil. “Nossa média móvel de casos em janeiro é muito maior do que a de dezembro, isso mostra claramente a predominância da Ômicron, ultrapassando a Delta no Estado”, afirmou o secretário.
Beto Preto reforçou que é importante “que a população se conscientize e continue utilizando máscaras, lavando as mãos, usando álcool em gel e deixando a vacinação contra a Covid-19 em dia, seja com a primeira dose nas crianças, segunda dose em adultos e adolescentes e dose de reforço”, salientou.
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A Secretaria de Estado da Saúde confirmou nesta semana mais 481 casos e 28 óbitos, pela infecção da H3N2 (um tipo do vírus Influenza A) no Paraná. Agora, o Estado soma 1.313 confirmações e 40 mortes em 187 municípios.
Os diagnósticos estão sendo monitorados e contabilizados pela Sesa desde dezembro do ano passado, quando a doença começou a circular no Estado de maneira atípica. Na última semana o Paraná decretou situação de epidemia de H3N2.
