CHIKUNGUNYA

Cascavel tem mais 125 casos confirmados

Cascavel tem mais 125 casos confirmados

A Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) de Cascavel divulgou nesta quinta-feira (17) mais um boletim das arboviroses. Mais 125 casos de Chikungunya foram confirmados neste ano epidemiológico, passando de 1.126 para 1.251 casos confirmados, um aumento de 18%. Já os casos de dengue saltaram de 76 para 90 casos positivos, um aumento de 11,1% na quantidade de casos.

A cidade vive, desde dezembro do ano passado, um surto de Chikungunya, uma doença em que os sintomas são parecidos com a dengue, como

febre, dor no corpo, dor de cabeça e vômitos, mas a diferença é que no caso desta doença, a dor articular é intensa, que pode se tornar crônica por um período longo, que pode trazer consequências graves à pessoa que acaba sendo vítima da doença.

A maioria dos casos confirmados se concentra na Região Norte, 256 casos no Bairro Interlagos, 234 no Brasmadeira, 139 no Floresta e 139 no Periollo, 136 no Morumbi, 126 no Brasília. A preocupação da Saúde é que a cada semana o número de casos aumenta e, além disso, outro problema é que a cidade está com risco médio da doença, com 2,9% de índice de infestação, apontado no último Liraa (Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti).

Estado

Nesta semana o relatório semanal da Secretaria de Estado da Saúde confirmou mais 6,4 mil casos da doença e quatro óbitos. Ao todo, neste ano são 37.035 diagnósticos confirmados e 31 óbitos em decorrência da dengue. No total, 394 municípios já apresentaram notificações da doença, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, e 344 possuem casos confirmados.

Os novos óbitos registrados nesta publicação ocorreram em março, sendo três mulheres e um homem, com idades entre 73 e 90 anos. Os pacientes residiam nos municípios de São Jorge do Patrocínio, na 12ª Regional de Saúde de Umuarama; Iguaraçu e São Jorge do Ivaí, na 15ª RS de Maringá; e Andirá, na 18ª RS Cornélio Procópio.

As regionais com os maiores números de casos confirmados neste período epidemiológico são a 17ª RS de Londrina (8.499); 14ª Regional de Saúde de Paranavaí (8.361); 15ª RS Maringá (4.469); 12ª RS de Umuarama (2.599) e 19ª RS Jacarezinho (2.367). Foram confirmados 1.772 casos de Chikungunya, ou seja, Cascavel é a cidade com mais casos da doença de todo o Estado.

Cuidados

Segundo a Sesau é fundamental que a população redobre os cuidados, sendo necessária a faxina semanal, não deixando locais que possam acumular água, ou seja, é o momento propício para fazer a limpeza com água e sabão de todos os depósitos fixos, bebedouros de animais, vasos plantas, etc. Também é necessário eliminar qualquer ovo depositado, realizar o descarte adequado de todos os lixos orgânicos e recicláveis, evitando que se tornem possíveis focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue.

Para ajudar no recolhimento de lixo que pode vir acumular água, a secretaria está disponibilizando a colocação de caçambas em diversos pontos da Região Norte, com objetivo de auxiliar e viabilizar os moradores o descarte de lixo que podem acumular água de forma correta.

Também existe disponível à população de forma gratuita a coleta gratuita de volumosos. Para agendar a coleta, é só ligar nos telefones 3902-1392 e 3902-1383 ou enviar mensagem via WhatsApp (45) 99146-1501. É preciso informar o nome completo, CPF, telefone, endereço e enviar foto legível dos resíduos. Vale destacar que a orientação é só colocar os entulhos na frente de casa no dia agendado da coleta.

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Dengue: Brasil ultrapassa 1 milhão de casos prováveis

O Brasil registrou, desde 1º de janeiro de 2025, 1.010.833 casos prováveis de dengue. De acordo com o Painel de Monitoramento das Arboviroses, o país contabiliza ainda 668 mortes confirmadas pela doença e 724 em investigação. O coeficiente de incidência, neste momento, é de 475,5 casos para cada 100 mil pessoas. A título de comparação, no mesmo período do ano passado, quando foi registrada a pior epidemia de dengue no Brasil, haviam sido contabilizados 4.013.746 casos prováveis e 3.809 mortes pela doença, além de 232 óbitos em investigação. O coeficiente de incidência, à época, era de 1.881 casos para cada 100 mil pessoas.

Em 2025, a maior parte dos casos prováveis se concentra na faixa etária de 20 a 29 anos, seguida pelos grupos de 30 a 39 anos, de 40 a 49 anos e de 50 a 59 anos. As mulheres concentram 55% dos casos e os homens, 45%. Brancos, pardos e pretos respondem pela maioria dos casos (50,4%, 31,1% e 4,8%, respectivamente).

São Paulo lidera o ranking de estados em número absoluto, com 585.902 casos. Em seguida estão Minas Gerais (109.685 casos), Paraná (80.285) e Goiás (46.98 casos).