No Brasil o povo tem por norma usar a expressão “faca nas costas” quando, em alguma circunstância, se sente traído. A bordo dessa expressão – faca nas costas – lembramos de uma figura que nem merece ser lembrada, que vem a ser aquele tal de Adélio Bispo. Mas, pensando bem, apesar de criminoso, de ser abjeto, patológico, certamente, em certas comparações, convenhamos, tem pelo menos uma menor postura na condição de um pigmeu moral diferenciada de outros e, sabe por quê? Porque a facada que desferiu não foi propriamente “pelas costas” – embora meio envolvido por mais gente, o fez “de frente”.
Assim, diante desse quadro, quase uma espécie de metáfora – me permitam – o que dizer do poder de certas figuras que, num país de produções gigantescas de alimentos, precisando por isso estar sempre escoando suas produções – decidir, aquele que manda, aquele que decide, cortar tributos de importação dos mesmos produtos que o próprio País produz, beneficiando a concorrência de fora em detrimento do que aqui dentro se faz? Ora, ora, fora do “economês” e praticando o “realês” imaginamos: uma galinha aqui, se custa vinte para ser produzida e vendida, custará à metade para ser importada e vendida. A daqui tem imposto, mas a de fora estará isenta. Quem comprará pelo dobro a brasileira? Nem o Musk, o mais rico do mundo, quando aqui for comer uma galinhada. Pois é…
É isso que o governo Lula está tramado, ou seja, cortar o imposto de importação de produtos que aqui somos os maiores do mundo em produção, como o frango, por exemplo, cuja medida não irá massacrar apenas o Brasil, mas mais acentuadamente o nosso próprio Paraná. Não será essa uma espécie de “facada nas costas”, agressão mais infame do que a praticada pelo Adélio Bispo, que fez o que fez , mas “de frente”? E a propósito, inclua-se nessa ação do governo Lula também uma espécie de hipocrisia, pois há estados no Brasil que já estão há algum tempo tratando os preços nessa área através da isenção interna dos impostos, como o próprio Paraná, com Ratinho Jr, como Goiás com Ronaldo Caiado, RGS com Eduardo Leite e São Paulo de Tarcíso de Freitas. E praticam isso sem as histéricas e manjadas manobras populista de perfil lulístico, ou seja, sem demagogia. Assim, cabe questionar: “Qual a mais abjeta, infame, etc. das facadas nas costas: A do Adélio ou essa de agora?”
GRIFE
Sempre xingando alguém ou alguma coisa, como é seu hábito, costume e característica, Gleisi Hoffmann – agora ministra do Lula – disparou contra opositores: “Que moral tem vocês… para … etc, e tal”? Ora, ora… Não parece surrealismo uma das donas do partido tido como o mais corrupto da Nação falar em moral? Não parece aquela história da raposa, com a boca cheia de penas, afirmar que não comeu a galinha?
FOLHETINS
Picanha não é pra qualquer um da imprensa. Parece ser essa a norma adotada pelo Renato Silva, novo prefeito de Cascavel, ao convidar só os declaradamente simpáticos à sua administração para um jantar falsamente denominado “Para a imprensa”. Pode também ter sido o preço da picanha do Lula que estabeleceu que “não era para todos”. Assim é que em termos de politica pública, Renato Silva deixa claro que talvez lhe sejam úteis algumas aulas dessa especialidade.
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MESA DE BAR
Lembrando Lula, que defende assaltantes nas ruas em roubos de celulares para, vendidos, financiarem cervejadas, acabamos de perceber que, na cruzada em favor do desarmamento que beneficiará o bandido, o proponente esqueceu dos cachorros. Serão envolvidos também ao proibirem as armas? Um Doberman, um Rottweiler, um Pit-Bull não deverão ser considerados “armas”, camarada?