São Miguel do Iguaçu – Nos primeiros seis dias da Operação Muralha/Hórus, o valor de mercadorias apreendidas já chega a US$ 1.226.200. O número é referente às apreensões realizadas pelos órgãos de segurança envolvidos na Operação Muralha/Hórus, que tem duas barreiras de fiscalização: uma na praça de pedágio em São Miguel do Iguaçu e outra na PR-163, em Guaíra, de 19 a 24 de novembro.
Além das mercadorias foram retidos: 15 automóveis, quatro ônibus, uma van, quatro caminhonetes, cinco caminhões, três carretas e uma embarcação.
Mapa do desvio
Na noite da última segunda-feira (25) servidores da Receita Federal abordaram uma caminhonete carregada com 50 quilos de camarões congelados trazidos ilegalmente da Argentina. A fiscalização aconteceu no desvio da barreira do pedágio de São Miguel do Iguaçu por uma equipe volante.
Durante o procedimento, os servidores encontraram um mapa com indicações de como desviar da barreira da Operação Muralha, na BR-277.
No desenho havia a localização do ponto em que a fiscalização acontece e estradas alternativas que possibilitam a passagem pela região foram destacadas, além de especificações de trechos onde o asfalto termina e propriedades específicas. O trecho do desvio tem saída em um viaduto na BR-277, até a cidade de Santa Terezinha de Itaipu, onde o mapa indica o retorno para a rodovia.
Diante da situação, as equipes que já fazem fiscalizações na região irão reforçar as ações nessas rotas.
A mercadoria foi encaminhada para a Vigilância Agropecuária.
Ninguém foi preso, mas serão enviadas representações fiscais para fins penais ao Ministério Público para apuração dos ilícitos.
Dois ônibus
Ainda na noite de segunda-feira (25) mais dois ônibus foram retidos na barreira de fiscalização instalada na BR-277 carregados com mercadorias e eletrônicos contrabandeados.
O primeiro ônibus, com placas de São Paulo, tinha grande quantidade de mercadorias estrangeiras. O ônibus foi retido, lacrado e encaminhado para a Alfândega de Foz do Iguaçu para posterior verificação.
No outro ônibus, com placas de Goiânia, o motorista levava grande quantidade de celulares em sua bagagem pessoal. O ônibus também foi levado até a Alfândega e lacrado para posterior contagem.