Quando utilizada em produtos voltados à mobilidade, como patinetes, bicicletas, motocicletas e carros elétricos, a bateria de íons lítio necessita de um rendimento elevado. Por isso, a longo prazo, precisa ser substituída. Mas, mesmo ao final da vida útil no veículo, há a possibilidade de células e módulos da bateria ainda serem reaproveitados em outras aplicações, antes de destinados à reciclagem. A Tupy e o Senai Paraná, por meio do Instituto Senai de Inovação em Eletroquímica, estão trabalhando justamente no desenvolvimento de um método de validação da bateria para aplicação em segunda vida, já que só podem ser reutilizados após uma avaliação técnica rigorosa.
Com esse projeto, as instituições pretendem inovar no procedimento de triagem e testes de baterias para aplicação em segunda vida. “Em uma década, a maioria das baterias que equipam os veículos elétricos deverá ser substituída por baterias novas”, explica o pesquisador do Senai Paraná, Heverson Freitas. “Caso não sejam corretamente destinadas, se tornarão um passivo ambiental gigantesco. É por isso que diversas medidas estão sendo tomadas, incluindo estudos e desenvolvimentos voltados à aplicação dessas baterias em um segundo uso”, completa.
A execução do projeto trará para a Tupy a expertise em análise e elaboração de packs de baterias de íons de lítio de segunda vida, conhecimento que poderá representar uma nova vertente no negócio da companhia. “Utilizando as de segundo uso, os custos econômicos e ambientais são menores, o que aumenta a viabilidade dos projetos de geração de energia solar e eólica, assim como os postos de carregamento rápido”, afirma André Ferrarese, diretor da Tupy Tech.
Para conhecer mais sobre a atuação do Instituto Senai de Inovação em Eletroquímica, acesse senaipr.com.br/tecnologiaeinovacao/nossarede/eletroquimica.
Foto: Gelson Bampi