Cotidiano

Saúde consolida dados da febre amarela no Paraná

No período de 1 de julho de 2018 até 30 de junho de 2019, houve 480 notificações, 17 casos confirmados e uma morte causada pela doença. Neste ciclo, a febre amarela atingiu principalmente a população das regiões de Paranaguá, Curitiba e Ponta Grossa.

O Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública (Coes) da Secretaria da Saúde do Paraná consolida nesta semana dados do monitoramento da Febre Amarela no Estado de 1 de julho de 2018 até 30 de junho de 2019. No período de ano houve 480 notificações, 17 casos confirmados e uma morte causada pela doença. Neste ciclo, a febre amarela atingiu principalmente a população das regiões de Paranaguá, Curitiba e Ponta Grossa, mas as notificações e investigações aconteceram em todo o Estado.

Entre 1 de julho de 2018 até 30 de junho de 2019 é considerado o período sazonal estabelecido pelo Ministério da Saúde, ou seja, época em que podem ocorrer os maiores agravos.

“O monitoramento da doença segue junto a todas as Regionais de Saúde do Estado, tanto dos casos de febre amarela em humanos como das epizootias, que registram os casos em macacos”, afirma a coordenadora de Vigilância Epidemiológica, Acácia Nasr.

Continua também a vacinação nas Unidades de Saúde do Paraná. “A população não pode se descuidar. A febre amarela é uma doença infecciosa grave, transmitida por um mosquito, e a melhor forma de prevenção é a vacina”, alerta a médica.

Os casos de febre amarela confirmados no Paraná têm como locais prováveis de infecção os municípios de Antonina, Guaraqueçaba, Paranaguá, Morretes, São José dos Pinhais, Adrianópolis e Quatro Barras. O óbito causado pela doença tem Morretes como município de residência e local provável de infecção.

Entre os casos confirmados, 88,2% (15 casos) são do sexo masculino, com idade média de 35 anos.

EPIZOOTIAS – Neste período de acompanhamento foram confirmadas 49 epizootias em 73 municípios. Laurina Tanabe, do Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública, destaca que os macacos não transmitem a febre amarela. Também são vítimas da doença e podem ser considerados verdadeiros sentinelas para o sistema de vigilância.

“O óbito de macacos em determinada área é um dos principais indícios de circulação do vírus em regiões de matas e florestas, servindo como um alerta para as autoridades de saúde adotarem medidas de prevenção, com a vacinação dos moradores”, explica Laurina.

A Secretaria de Estado da saúde mantém o trabalho de Vigilância Epidemiológica da febre amarela em todo o Estado e a publicação de novos boletins sobre a doença acontecerá de acordo com o registro de casos.

VACINAÇÃO – A secretaria reforça a importância da vacinação dentro da faixa etária a partir de 9 meses até 59 anos, 11 meses e 29 dias. A imunização acontece com única dose da vacina.