Cotidiano

Ocupante da embarcação que afundou no Rio Paraná diz que barco causador do acidente era da Marinha

Quatro pessoas continuam desaparecidas no Rio Paraná

Ocupante da embarcação que afundou no Rio Paraná diz que barco causador do acidente era da Marinha

Um dos ocupantes que estavam na canoa que afundou na região do “Porto do Dentão”, no Rio Paraná, fronteira entre Brasil e Paraguai, na noite de segunda-feira (5), disse que a embarcação que causou o acidente era da Marinha.

Segundo o áudio, no momento em que a embarcação maior se aproximou da canoa, os passageiros se apavoraram e caíram da água. Um deles foi visto se afogando.

Confira o áudio em Guarani:

Ouça a tradução do áudio em Português:

Em entrevista à Rádio Cultura de Foz do Iguaçu, o chefe do Nepom (Núcleo da Polícia Marítima da Polícia Federal), Augusto Rodrigues, falou que o acidente não foi causado pelo barco da Polícia Federal: “Recebemos essa notícia do afundamento da embarcação e de imediato constatamos que, no momento do acidente, todas as embarcações da Polícia Federal estavam atracadas”, disse Augusto Rodrigues.

Marinha nega 

A CFRP (Capitania Fluvial do Rio Paraná) informou por meio de nota que: “A respeito do naufrágio ocorrido em 04 de maio no Rio Paraná, de uma embarcação de madeira, deslocou uma equipe SAR para o local onde encontra-se realizando buscas.
Um Inquérito Administrativo sobre Acidentes e Fatos da Navegação será instaurado pela CFRP para averiguar as circunstâncias e causas da ocorrência. O número de tripulantes da embarcação sinistrada, ainda incerto, será investigado ao longo das diligências.
A CFRP esclarece que nenhuma de suas embarcações encontrava-se operando no momento
do acidente. Por oportuno, ressalta-se que a Marinha do Brasil disponibiliza o telefone 185 do serviço de Busca e Salvamento que centraliza os pedidos de socorro dos navegantes”

A Marinha do Brasil e a Polícia Federal fazem as buscas dos quatro ocupantes da embarcação que ainda estão na água. Segundo a Polícia Federal, 12 pessoas estariam na canoa, oito foram resgatadas com vida.

Os desaparecidos são: Jonathan Manuel Baez, José Molas, Javier Molas e David Legal.

A fiscalização no Rio Paraná é constante para evitar o tráfego entre um país e outro para combater o tráfico, o contrabando e o tráfego de pessoas para evitar a propagação da covid-19. Esse tráfego entre um país e outro pelo rio é proibido. Paraguaios que forem detidos atravessando a fronteira são deportados imediatamente pela Ponte Internacional da Amizade.

Foto: Rádio Cultura de Foz
Foto: Rádio Cultura de Foz

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