Saúde

Conheça os vários estágios da celulite e os tratamentos mais recomendados

Existem, basicamente, quatro estágios da celulite

Conheça os vários estágios da celulite e os tratamentos mais recomendados

Antes vista como um problema imperdoável de estética, hoje a celulite já é entendida como um aspecto natural do corpo humano, muito pelo desprendimento da ideia de corpo perfeito e pelo empoderamento feminino. Embora afetem mais as mulheres, por causa do hormônio estrogênio, elas também podem aparecer na pele dos homens. O nome técnico é lipodistrofia ginoide, que nada mais é do que o depósito de gordura sob a pele.

O problema da celulite é que, dependendo do estágio, esse pode se tornar uma questão grave de pele a ser tratada com muito cuidado e cautela. Existem, basicamente, quatro estágios. O mais simples dele é quando  os furinhos são visíveis apenas com o pressionamento da pele ou por contração muscular. Nesse período não há comprometimento circulatório. As toxinas estão se instalando, mas o quadro de melhora é considerado promissor.

No segundo grau, já começam a aparecer os primeiros furos. Há uma grande quantidade de gordura que se forma no interior das células e elas são acompanhadas pela fibrose, caracterizada pela produção de tecido conjuntivo em excesso. Isso faz com que a pele fique mais rígida. Neste caso, a celulite se torna aparente com alguns movimentos do corpo e com base na luminosidade do ambiente. É a partir desse momento que começam a aparecer alguns problemas circulatórios.

O terceiro estágio é caracterizado pelo aspecto de casca de laranja, presença de áreas em relevo e formação de nódulos. O indivíduo com esse grau de celulite pode sentir cansaço, dor, aumento da flacidez e sensibilidade ao toque. Por fim, o quarto e último estágio é considerado o mais grave. Nesse momento muitas pessoas sentem dificuldade de locomoção, cansaço e dores por causa da falta de circulação adequada nas pernas e no quadril.

Tratamento

A circulação de sangue pode ser melhorada a partir de vários métodos. Um dos mais tradicionais é feito com um  aparelho de carboxiterapia, com a infusão de gás carbônico em diferentes camadas da pele. A massagem modeladora três vezes por semana aumenta a circulação sanguínea e linfática do local e diminui os nódulos; a Lipocavitação consiste em aplicar ondas ultrassônicas nas células de gordura para quebrá-las; a corrente russa tonifica os músculos, entre outros tratamentos.

Mas o tratamento principal ainda é a realização de atividades físicas com frequência, aliada à ingestão de alimentos naturais (não processados) e sem açúcar. Beber muita água também é fundamental. Sem esses cuidados, os tratamentos estéticos podem não ter a mesma eficácia.