Cotidiano

Comissão e autoridades discutem regulação de pacientes, cirurgias e superlotação

Na atualidade, o sistema de saúde da região Oeste do Paraná sofre com um problema geral no que se refere a cirurgias de emergência. Para realizar estes procedimentos, o paciente precisa ter garantido o leito de UTI, para poder receber os cuidados necessários após a operação

Comissão e autoridades discutem regulação de pacientes, cirurgias e superlotação

A Comissão de Saúde e Assistência Social da Câmara Municipal de Cascavel organizou uma reunião com agentes da Saúde Pública da região Oeste para discutir a situação da regulação de pacientes que precisam realizar cirurgias de emergência, mas que não as realizam pela falta de leitos de UTI livres. A reunião contou com a presença de representantes do Hospital Universitário do Oeste do Paraná – HUOP, do CONSAMU e da 10ª Regional de Saúde.

Na atualidade, o sistema de saúde da região Oeste do Paraná sofre com um problema geral no que se refere a cirurgias de emergência. Para realizar estes procedimentos, o paciente precisa ter garantido o leito de UTI, para poder receber os cuidados necessários após a operação. No entanto, a demanda diária da região impede que os hospitais públicos reservem leitos para a categoria de pacientes citada. Além disso, o aumento de leitos foi considerado inviável pelas autoridades, como pelo diretor-geral do HUOP, Rafael Muniz, que disse que “atingiu o limite do espaço físico do hospital”.

O presidente da Comissão de Saúde da Câmara de Cascavel, vereador Edson Souza (MDB), comentou durante a reunião sobre casos de pacientes que aguardam mais de 10 dias por um leito na Unidade de Terapia Intensiva. Considerando esta situação, o vereador falou sobre a possível solução. “Para fazer a cirurgia precisa dessa reserva de leito, mas não está sendo possível fazer isso pois todas as unidades estão superlotadas. A nossa proposição é que algumas vagas sejam bloqueadas e destinadas exclusivamente para as operações de emergência”, explicou.

Após as conversas e discussões ocorridas durante a reunião, as autoridades de saúde decidiram que o processo de bloqueio de alguns leitos iniciaria já a partir desta quarta-feira (20), a fim de observar a eficiência da medida.

Assessoria