Política

Coluna contraponto do dia 29 de julho de 2018

As três opções de Alckmin

O blog do jornalista Lauro Jardim, de O Globo, publicou sexta-feira que o presidenciável Geraldo Alckmin tem na cabeça apenas um nome para ser seu vice, apesar do debate entre as siglas do “centrão” que o apoiam. Diz a nota: “A busca pelo vice de Geraldo Alckmin continua. Mas Alckmin tem na cabeça como 1ª, 2ª e 3ª opções os nomes de Alvaro Dias, Alvaro Dias e Alvaro Dias. Entre outros atributos, Alvaro Dias poderia transferir imediatamente para Alckmin, na visão dos tucanos, uns 4% de votos nas próximas pesquisas – o suficiente para botar o ex-governador na faixa dos dois dígitos. Alvaro, no entanto, continua inflexível.”

Hauly ao governo

O deputado federal Luiz Carlos Hauly pretende colocar seu nome como candidato ao governo na convenção do PSDB no próximo dia 2. Inconformado com a ausência de nomes para a eleição majoritária e com o papel secundário que o PSDB está exercendo nas articulações políticas, Hauly pretende formar um palanque para Geraldo Alckmin no Paraná. De quebra, vai potencializar a candidatura do filho, Luiz Renato, que trocaria a candidatura a deputado estadual pela federal.

Robin Hood I

Os Tribunais de Justiça e de Contas do Paraná, além do Ministério Público e da Assembleia Legislativa, consomem 18,6% do orçamento estadual e, se não houver uma solução negociada com esses poderes para reduzir a participação deles, o governo estadual deixará de aplicar cerca de R$ 1 bilhão em educação. A conta é do candidato do PDT ao governo, Osmar Dias, apresentada em sabatina promovida pela Faciap (Federação das Associações Comerciais do Paraná) com os principais concorrentes ao Palácio Iguaçu.

Robin Hood II

Osmar propõe tirar do cálculo da repartição com os outros poderes a parcela de R$ 5,7 bilhões proveniente do Fundeb (Fundo Nacional de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica).

História

Até 2010, os recursos do Fundeb não integravam as receitas líquidas do Estado e, portanto, não entravam no cálculo para a repartição do orçamento geral para os demais poderes. A inclusão do Fundeb entre as correntes líquidas foi uma decisão tomada por Orlando Pessuti, quando, como vice de Roberto Requião, ocupou o Palácio Iguaçu por nove meses (abril a dezembro de 2010).

Água e luz I

Os candidatos ao governo do Paraná podem se esgoelar nas promessas mirabolantes de altas tecnologias, fazer do Paraná uma nova Califórnia (risível), e-commerce etc etc. Tudo isso vai fazer o eleitor paranaense cair no sono. E aqui se fala da maioria, daquele que enche a urna de milhares de votos, não dos empresários e os tais formadores de opinião.

Água e luz II

O que está pegando mesmo em todo o Estado são as tarifas da água e da luz, que ninguém aguenta mais pagar. O pedágio, o grande vilão até agora, todo o mundo sabe que tem tempo pra acabar. Agora, as contas de luz e de água assustam mais do que mosquito da dengue. E chega todo mês. Candidato que souber explicar direitinho por que se paga tanto e como fazer para reduzir, tá feito.

Os últimos dias da liquidação. Apareeeçam!

As negociações políticas no Paraná entram na reta final com o mesmo vigor da liquidação no Supermercado Condor. Seguem os valores:
1) Um bom candidato ao Senado acima de 70 anos – R$ 3,00
2) Três deputados envolvidos na Quadro Negro – R$ 0,50 cada
3) Um partido com 1 minuto na TV – R$ 50,00
4) Um ex-governador avulso – R$ 0,80
5) Dois petistas fiéis – R$ 1,50 cada
6) Um petista arrependido – R$ 7,00
7) Três seguidores de Bolsonaro – se levar os três, R$ 4,00
8) Prefeitos – R$ 12,00 cada um. Qualquer um
9) Empresário-candidato – R$ 25,00. Mas tem troco
10) Candidato Ficha Limpa – em falta.