Curitiba – O Brasil gasta muito e gasta mal. Esse é um dos motivos que fizeram com que o País despencasse no ranking global de liberdade econômica da Fundação Heritage, que está sendo divulgada no Brasil com exclusividade pela Gazeta do Povo.
O Brasil, que em 2017 ocupava a 140ª posição, caiu para o 153º lugar principalmente em razão do aumento brutal de sua dívida pública, de acordo com a Fundação Heritage. “A principal prioridade do presidente Michel Temer deve ser a recuperação das finanças públicas”, afirma a fundação.
O Brasil deu um salto incrível até o final do primeiro mandato do presidente Fernando Henrique Cardoso, e se manteve estável, como uma economia moderadamente livre até o fim do primeiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva. Em 2007, entrou em declínio e até ser finalmente ser ultrapassado pela Argentina, agora, em 2018.
A Argentina, que até o ano 2000 era majoritariamente livre, de acordo com o ranking da Heritage, indicando um futuro melhor, interrompeu sua trajetória ascendente com a crise de 2001, quando o governo entrou em colapso e deu um calote na dívida pública, então em US$ 100 bilhões. Houve congelamento de preços para tentar controlar a hiperinflação e a renúncia do presidente Fernando de la Rúa.
De majoritariamente livre, a Argentina caiu para moderadamente livre em 2001, majoritariamente não livre de 2003 a 2011 e, sob o governo de Cristina Kirchner, chegou ao seu ponto mais baixo, entrando para o rol das economias reprimidas, da qual só saiu em 2017, voltando a ser uma economia majoritariamente não livre. Agora, aparece em 144º lugar no ranking.