Brasília – Os empresários argentinos Hugo e Mariano Jinkis, acusados de envolvimento no escândalo da Fifa, se entregaram nesta quinta-feira (18), em Buenos Aires. Pai e filho estavam sendo procurados desde 27 de maio pela Interpol, a pedido da justiça dos Estados Unidos, que quer extraditá-los para julgá-los pelos crimes de associação ilícita e lavagem de dinheiro.
Nove dirigentes da Fifa e cinco empresários estão envolvidos no escândalo, que é investigado há três anos pelo governo americano. Os crimes, cometidos ao longo dos últimos 20 anos, incluem superfaturamento em contratos de fornecimento de material desportivo, subornos para venda dos direitos de transmissão dos jogos e compra de votos para escolha de sedes da Copa do Mundo.
Hugo Jinkis, 70 anos, e o filho Mariano, 40 anos, são responsáveis pela empresa Full Play Group. Eles estavam escondidos na Argentina, aguardando decisão a um pedido dos advogados para que aguardassem o julgamento em liberdade. O pedido foi rejeitado e eles se entregaram.
Burzaco e os Jinkis preferem ser julgados na Argentina, onde teriam de responder por evasão de impostos, que nos Estados Unidos, onde foram acusados de associação ilícita e lavar dinheiro.
(Com informações da Agência Brasil)
