Policial

Antigo Cense pode abrigar detentas 

A transferência das detentas para o imóvel ainda depende da aprovação das Secretarias de Justiça - a quem o prédio pertence - e de Segurança.

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Antigo Cense pode abrigar detentas 

O prédio do antigo Cense I, que fica ao lado da Delegacia da Mulher, na Avenida Brasil, no Bairro Coqueiral, em Cascavel, pode abrigar as 28 mulheres que hoje estão presas na cadeia pública de Corbélia. A transferência das detentas para o imóvel ainda depende da aprovação das Secretarias de Justiça – a quem o prédio pertence – e de Segurança.

Uma vistoria no imóvel foi realizada na tarde de ontem por representantes das forças de segurança do Município e, de acordo com o coordenador regional do Depen (Departamento Penitenciário), Thiago Correia, o prédio precisa de algumas adequações, mas está apto a receber as presas. “O prédio é ideal para fazer tratamento penal a mulheres por se tratarem de detentas de menor periculosidade. Mas, como todo prédio para ser utilizado pelo Depen, serão necessárias algumas adaptações, que em cerca de 90 a 120 dias estariam concluídas”, explica Thiago.

Outra questão a ser resolvida para que a ideia seja posta em prática é um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) que existe em Corbélia para que a cadeia só receba presas com mandado de prisão expedido em Cascavel ou Corbélia. Uma conversa com a juíza responsável já estaria agendada para discutir essa questão.

Sobre os agentes que atuariam no local, Thiago afirma que haveria um remanejamento de servidores de Corbélia. Em contrapartida, na medida em que os presos do cadeião de Cascavel fossem levados para a estrutura de Corbélia, agentes daqui iriam para lá.

Superlotação da Cadeia

A possibilidade do uso do imóvel foi proposta pelo vereador Rafael Brugnerotto diante da superlotação da Cadeia Pública, onde ontem havia 160 detentos no espaço destinado a 16. “O secretário de Segurança [Rômulo Marinho Soares] prometeu a construção da Casa de Custódia, mas até lá algo precisa ser feito emergencialmente para amenizar o problema. Por isso, propomos o uso desse prédio e depois dessa vistoria a transferência vai ser estudada”, esclarece Brugnerotto.