Agronegócio

Alerta Geada pode ajudar cafeicultores do noroeste

Para lavouras com idade entre seis e 24 meses, a recomendação é amontoar terra no tronco das árvores

Alerta Geada pode ajudar  cafeicultores do noroeste

No noroeste do Estado, onde o café é plantado em uma área de 108.885 hectares, em 24 municípios. O Alerta Geada,  deve fazer a diferença para os produtores. O serviço é oferecido pelo Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná Iapar-Emater (IDR-Paraná) e o Simepar (Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná) de maio a setembro para auxiliar os produtores a adotar técnicas para proteger os cafezais

As cidades onde há maior produção de café no Noroeste do Paraná são Altônia (84 quilômetros de Umuarama) onde existe 159 hectares plantados e São Jorge do Patrocínio (78 quilômetros de Umuarama), com 436 hectares a colher. Umuarama fica em terceiro lugar, com uma área de 86 hectares da cultura.

Segundo o economista do Deral (Departamento de Economia Rural), Ático Ferreira, a possibilidade de que uma geada afete as cidades onde há maior plantação de café é pequena. “Estes dois municípios, onde há maior área plantada de café na região, ficam à beira do Rio Paraná e por isso pode ser qu3e não sejam atingidos, ao contrário do que pode acontecer em municípios mais aio sul, como Francisco Alves, Mariluz, Brasilândia do Sul e Alto Piquiri”, explica.

Recomendação

Para lavouras com idade entre seis e 24 meses, a recomendação é amontoar terra no tronco das árvores, até o primeiro par de folhas, já neste mês de maio, para proteger as gemas e evitar a morte da planta. Para plantios com até seis meses, recomenda-se simplesmente enterrar as mudas quando houver emissão do Alerta Geada. Viveiros devem ser protegidos com várias camadas de cobertura plástica.

Nos dois últimos casos, lavouras novas e viveiros, a proteção deve ser retirada.

Conforme o Deral, a área ocupada com lavouras de café no Paraná é de 38,1 mil hectares e, desse total, 1.990 já podem se beneficiar do Alerta Geada, pois são ocupados com lavouras de até 24 meses – aí incluídos 590 ha de implantação ainda mais recente, de até seis meses.