UMUARAMA – O Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) registrou no mês de maio um número de contratações 0,19 por cento menor do que o de demissões em Umuarama. Foram 932 novos empregados contra 952 desligados do mercado formal de trabalho.
De acordo com Paulo Leon, coordenador da Sala do Empreendedor do Município, não há como verificar com exatidão se a grande abertura de Micro Empreendedores Individuais (MEIs) realizadas desde o início deste ano tenha influenciado nos números do Caged.
“Nós realizamos, desde janeiro deste ano, a abertura de 385 MEIs, número muito maior do que em outros municípios da região e que apresentam patamar econômico parecido com o de Umuarama”, explica, ressaltando que grande parte dos empreendedores procuraram se regulamentar e já estavam no mercado de trabalho informal. “Apesar dos acompanhamentos, não podemos afirmar se tais números apresentados pelo Caged são resultados da influência de nosso trabalho”.
Leon lembra também que o importante é que o órgão trabalhe pela economia e geração de renda no município. “As MEIs, pequenas empresas e até as médias, são administradas por pessoas que são moradoras na cidade e fazem suas compras e vendas aqui no município. Alguns procuram a Sala do Empreendedor em busca de orientação, como aqueles que são bons no que aprenderam a fazer no decorrer da vida profissional, mas não bons administradores. Por isso oferecemos palestras e fazemos acompanhamentos”.
Armazém do IBC
O coordenador da Sala do Empreendedor de Umuarama, lembra da geração de empregos pelas empresas pequenas abertas recentemente no município, citando a incubadora instalada no barracão onde funcionava na década de 70 e início da década de 80, o Armazém do IBC. “Atraímos negócios pequenos e médios, apesar de que os grandes empresários também nos procuram para orientações. No IBC foram criadas incubadoras de 100 metros quadrados, quatro já estão instaladas e em pleno funcionamento. Somente estas, no início dos trabalhos, já geraram 30 empregos até agora. Trabalhamos com base no giro da economia. Conseguimos registros oficiais a partir do momento em que tiramos os profissionais da informalidade. Eles querem lançar notas fiscais para as empresas que passaram a exigir o documento e fazemos as orientações necessárias para que isso seja realizado”, encerra.