O novo trevo Cataratas será aberto ao tráfego no domingo, 21, encerrando uma espera de 30 anos e contemplando uma das mais articuladas bandeiras estruturais de Cascavel e do Oeste do Paraná. “Essa obra representa a união, o trabalho conjunto e a determinação de autoridades, líderes e de toda a comunidade regional, que jamais se cansou ou se furtou de pedir por um empreendimento tão importante ao presente e ao futuro de Cascavel, do Oeste e do Estado”, destaca o presidente da Associação Comercial e Industrial de Cascavel, Genesio Pegoraro.
O trevo Cataratas é tão antigo quanto a BR-277, uma das principais artérias rodoviárias do Paraná e do Sul do Brasil. Com mais de 50 anos, o trevo é um dos mais movimentados e estratégicos entroncamentos dos estados do Sul. Por ele passam, diariamente, cerca de 50 mil veículos provenientes dos mais diversos cantos do País e que se utilizam, principalmente, das BR-s 277, 369 e 467, além de indiretamente estar conectado, pelas BRs 277 e 467, à BR-163, que atravessa o Brasil de Norte a Sul.
A Acic, a administração pública e inúmeras outras entidades estiveram juntas, nesses anos todos, mostrando às autoridades e órgãos governamentais sobre a necessidade e urgência de reestruturação do trevo Cataratas. Ele foi construído em uma época muito diferente da atual e com exigência de fluxo muitas vezes menor. Ele serviu bem à região, mas estava praticamente obsoleto há 15 anos, conforme o presidente da Acic. Diversas melhorias foram feitas nesse período para melhorar, dar mais segurança aos usuários e mais agilidade no transporte de cargas, mas mesmo assim pouco se evoluiu nesse sentido.
“Foram três décadas de espera por essa obra, mas agora, observando o resultado final, é possível afirmar que a persistência de uma região inteira valeu muito a pena. Destaco aqui o papel da Acic, que sempre entendeu o valor dessa obra e jamais se cansou de pedir por ela”, destaca Genesio. O presidente da associação comercial enaltece e agradece o empenho de todos que, de uma forma ou outra, colaboraram para que o projeto pudesse ser realizado, inclusive da construtora local que concluiu os trabalhos antes do prazo determinado. “Muitos trabalharam e ajudaram a tirar essa obra do papel. A associação comercial e a comunidade do Oeste são muito gratas a todos eles”.
O trevo custou R$ 82 milhões, parte do dinheiro de um acordo de leniência entre a Justiça e a concessionária do Lote 3 do Anel de Integração Rodoviário. Outra fatia dos cerca de R$ 300 milhões devolvidos aos cofres públicos é destinada à duplicação da 277 entre o Posto da Polícia Rodoviária Federal e o trevo de acesso ao distrito de São João e também à pavimentação de 13 trechos de terceiras-pistas no trajeto de Cascavel a Guarapuava.
Crédito: Assessoria