SEGURANÇA PÚBLICA

Entidades debatem na Acic Programa Mulher Segura

Este Programa de combate à violência doméstica vai atuar em quatro frentes para garantir a segurança das mulheres

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Este Programa de combate à violência doméstica vai atuar em quatro frentes para garantir a segurança das mulheres

A secretária de Assistência Social, Roseli Vascelai, o secretário de Segurança, Pedro Fernandes, a primeira-dama, Fabíola Paranhos, o presidente da Acic, Siro Canabarro, estiveram reunidos na manhã de hoje (29), na sede da Associação Comercial Industrial de Cascavel, junto com representantes das Polícias Civil, Militar, Rodoviária Federal, OAB, da imprensa local, Ministério Público, Judiciário, entre outras autoridades ligadas a entidades de classe e forças de segurança, para falar sobre o Programa Mulher Segura.

Este Programa de combate à violência doméstica vai atuar em quatro frentes para garantir a segurança das mulheres: palestras, reforço do cumprimento de mandados judiciais em aberto contra os agressores, visitas às vítimas e aos agressores para acompanhamento das ocorrências, além de monitoramento de quem já é acusado ou condenado por violência contra a mulher. “Essa pauta da violência contra a mulher não é uma pauta somente da mulher, é uma pauta de todos. Nós precisamos sim lutar pelo fim da violência contra a mulher”, destacou a primeira-dama, Fabíola Paranhos.

O tenente-Coronel do 6º BPM, Cícero Tenório, disse que é necessário “envolver toda a sociedade nesta causa, assim, toda a sociedade civil organizada, os órgãos públicos, as secretarias de municípios, as secretarias de estado, aqui representadas, poderão levar esse conhecimento, fazer essa discussão e chamar todos para trabalhar com esse mesmo objetivo. Somente com educação poderemos mudar esta realidade de violência contra a mulher”.

O trabalho de conscientização será executado nas 32 cidades paranaenses com mais casos de violência contra a mulher. A ação começou no dia 22 de abril e vai até setembro. As palestras serão feitas por policiais e outros profissionais, abordando temas como prevenção de crimes, enfrentamento da violência doméstica, empoderamento, autodefesa, entre outros.

Dentro da programação estão previstas também palestras ao público geral sobre a conscientização de combate à violência contra a mulher. O Comandante do 6º BPM, tenente-coronel Cícero Tenório, destacou a importância da participação de todos na luta contra a violência contra a mulher. “Toda a população de Cascavel está convidada a participar conosco da nossa série de palestras que vamos realizar, a partir do dia 23 no Auditório da Prefeitura. É importante a participação de toda a comunidade”.

“Nós temos que diminuir a violência contra a mulher. Por isso que é importante esse programa, por isso que é importante que todos abracem essa causa”, falou o secretário municipal de Segurança Pública, Pedro Fernandes.

“Precisamos unir forças para que a gente combata a violência contra a mulher. E não é só a violência física, a violência financeira, a violência psicológica. Então estamos juntos com as forças policiais, desenvolvendo ações, ajudando na divulgação para que a gente tenha uma sociedade mais tranquila e não uma sociedade violenta, principalmente contra a mulher”, destacou o presidente da Acic, Siro Canabarro.

Para a delegada da Mulher de Cascavel, Raíssa de Vargas Escariote, muitas mulheres ainda desconhecem a existência e o funcionamento da medida protetiva e, isso, precisa ser mudado. “Muitas mulheres não sabem como funciona a medida protetiva, quem elas devem procurar para ter essa medida protetiva. Então é bastante importante que as mulheres saibam que elas podem procurar essa medida protetiva, fazer o pedido via Delegacia da Mulher, ou via Polícia Civil, ou fins de semana na delegacia cidadã, mas que quem decide isso é o poder judiciário e que existe um tempo, existe todo um trâmite para que isso aconteça. Então é bem importante que as mulheres entendam que muitas vezes essa medida protetiva não vai sair imediatamente. Então, elas precisam procurar a Delegacia da Mulher logo nas primeiras agressões para que essa situação seja levada ao conhecimento de todos os órgãos, e elas têm que saber que  podem procurar, por exemplo, o Abrigo de Mulheres se elas estiverem em uma situação mais grave. Nós temos o abrigo aqui em Cascavel que atende todas essas mulheres. Então, quanto mais informações elas tiverem sobre como isso funciona é o que vai levar realmente a uma prevenção desses crimes”, afirma.

Fonte: Secom