Cotidiano

Curitiba e Foz terão novos voos diários a partir de março

Companhia Latam anunciou a ampliação de 2 para 16 o número semanal de voos diretos entre as cidades paranaenses.

Curitiba e Foz terão novos voos diários a partir de março

Curitiba e Foz do Iguaçu, na Região Oeste, passarão a ter novos voos diários a partir de 29 de março, data em que a capital paranaense comemora 327 anos. O anúncio foi feito pela Latam Airlines Brasil nesta quarta-feira (12).

A companhia ampliou de 2 para 16 o número semanal de voos diretos entre as cidades. De acordo com a Latam, o investimento reflete a atenção com as oportunidades no Paraná, onde a companhia mantém contrapartidas em acordo para a redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre o combustível de aviação.

“É uma conquista importante para todo o Paraná porque Foz do Iguaçu é o nosso grande atrativo e a porta de entrada de visitantes estrangeiros no Estado. Dali, eles podem aproveitar para conhecer as belezas de outras cidades paranaenses”, afirmou o governador Carlos Massa Ratinho Junior. “Com investimentos em infraestrutura e a divulgação do Paraná como destino turístico, queremos ampliar o turismo no Estado, uma forma barata de gerar emprego nos municípios”, disse.

As novas frequências serão operadas com aeronaves Airbus A319 que acomodam 126 passageiros em classe Economy e 12 em Premium Economy. Os voos adicionais serão diários na rota Curitiba-Foz do Iguaçu com saída as 10h55; e na rota Foz do Iguaçu-Curitiba com saída as 13h20.

Atualmente, a Latam já opera cerca de 280 voos semanais no Paraná nas seguintes rotas: Curitiba-Guarulhos, Curitiba-Brasília, Curitiba-Congonhas, Curitiba-Porto Alegre, Curitiba-Santos Dumont, Curitiba-Foz do Iguaçu, Foz do Iguaçu-Congonhas, Foz do Iguaçu-Galeão, Foz do Iguaçu-Guarulhos, Foz do Iguaçu-Santos Dumont, Londrina-Congonhas, Londrina-Guarulhos e Maringá-Guarulhos.

As companhias aéreas Azul e Gol também fazem a rota entre a capital paranaense e Foz.

CHILE – A nova rota reflete o bom momento do turismo em Foz do Iguaçu. Em janeiro, companhia aérea low cost (baixo custo) Jet Smart começou a operar voos diretos para Santiago, no Chile. São dois voos semanais, às quintas-feiras e aos domingos, com preço final a partir de R$ 299 por trecho, já incluindo as taxas. Em 2019, foram cerca de 2,4 milhões de embarques e desembarques no Aeroporto Internacional das Cataratas, de acordo com balanço parcial da prefeitura.

Os voos entre Santiago e Foz do Iguaçu têm 2h20 de duração. Eles saem de Foz às 21h05 nas quintas-feiras e às 17h30 nos domingos. Na capital chilena as decolagens são às 17h30 na quinta-feira e às 17h45 nos domingos.

OUTROS DESTINOS – Do Aeroporto das Cataratas já saem voos diários para Lima, no Peru, operados pela Latam. Em dezembro, começou a operação da companhia boliviana Amaszonas, ligando a cidade paranaense a Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, com conexões para outros destinos nos países andinos, como Cusco (Peru), Iquique (Chile), e La Paz e Uyuni, também na Bolívia.

AVIAÇÃO – A nova operação ajuda a consolidar o Paraná como uma das maiores malhas aéreas do País. O programa Voe Paraná, lançado pelo Governo do Estado em 2019, retomou a aviação regional no Estado, com rotas operadas pela Gol ligando Curitiba a 10 cidades do Interior.

O Aeroporto de Guarapuava (Centro) foi reinaugurado e passou a receber um voo comercial semanal da Azul. A companhia aérea Voepass (antiga Passaredo) abriu a rota ligando Ponta Grossa, nos Campos Gerais, ao aeroporto de Congonhas, na cidade de São Paulo. Ainda para este ano estão previstas novas rotas internacionais para Assunção (Paraguai), Montevidéu (Uruguai) e para a cidade do Panamá.

PISTA – Foz do Iguaçu conseguirá aumentar a quantidade de voos e rotas com a ampliação da Aeroporto Internacional das Cataratas. Custará R$ 53,9 milhões e ficará pronta em 2021. A modernização foi incluída no pacote de investimentos da Itaipu Binacional e da Infraero a pedido do governador Ratinho Junior, em agosto do ano passado.

A pista atual tem 2.195 metros de comprimento por 45 metros de largura, e é considerada curta para decolagem de voos de longa distância. Hoje não é possível decolar com o tanque cheio, o que impossibilita voos diretos para os Estados Unidos e a Europa.

A nova terá 2,8 mil metros, 605 metros a mais que a atual. Além disso, será aplicada uma camada de revestimento de Stone Matrix Asphalt (SMA), que dá ganho de performance de 20% às aeronaves, o que permite autonomia de voos para locais como Miami, Nova York, Lisboa e Madri.

As obras incluem, ainda, melhorias na área de check-in, ampliação das salas de embarque e desembarque, implantação de escadas rolantes, carrosséis de bagagem, novos elevadores e quatro pontes de embarque (fingers). Esse conjunto deve aumentar a capacidade do aeroporto de 2,6 milhões para 5 milhões de passageiros ao ano.