Abortei! E agora?
Brasil - Existe uma solução das consequências dos abortos induzidos? Segundo Bert Hellinger existe e consiste em que o filho abortado seja visto como um ser humano e, em seguida, integrado novamente ao sistema e acolhido pela família. O processo de integração do filho abortado ao sistema familiar é feito pelo casal. Vamos descrever as dinâmicas que têm se mostrado mais efetivas.
Uma dinâmica é que a mulher que abortou diga interiormente ao filho abortado: “Meu querido filho! Dou um lugar a você em meu coração agora”. Ou ainda: “Sinto muito pelo que fiz com você. Assumo a minha culpa e respeito o seu sacrifício”. O importante é reconhecer esta dívida para com o filho: “Tomo de você como um presente e em sua memória farei algo disso”.
Agindo assim, o filho abortado se sente respeitado e sente que sua morte não foi em vão. Quando se tratar de aborto decidido em conjunto pelos parceiros, ou quando tiver sido uma decisão do homem, é necessário que também ele pronuncie estas frases solucionadoras. Também é essencial para uma solução duradoura que a mulher perdoe a si mesma pelo que fez.
Outra dinâmica é o casal mostrar interiormente ao filho abortado durante algum tempo e das mais variadas maneiras a vida que teria tido com eles. Para “medir” a duração desse tempo, uma sugestão é plantar um pé de flor em memória do filho abortado. Espera-se até que a planta floresça e murche para marcar o tempo de que agora o acontecido é “passado”.
Uma terceira dinâmica é que os pais façam algo de bom com o aborto. Isso implica em ações concretas. A importância das ações não é dada pelo valor monetário envolvido, e sim pela honestidade de ter feito tudo o que era possível dentro de suas possibilidades e habilidades.
Por exemplo, se alguém não dispõe de recursos financeiros, mas tem habilidades em alguma área pode dedicar um tempo de sua jornada de trabalho para ações voluntárias junto a crianças carentes ensinando-as nessa habilidade.
Quando se trata de alguém que dispõe de recursos financeiros mais abundantes pode doar parte deles para Instituições Sociais dedicadas a crianças e adolescentes carentes ou abandonadas. Isso mostra como a culpa, apesar de tudo, pode ter também um efeito benéfico sobre a sociedade.
JOSÉ LUIZ AMES E ROSANA MARCELINO são consteladores familiares e terapeutas sistêmicos e conduzem a Amparar
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