
Tolentino, bêbado, começa a ser repreendido por Rubião (Mateus Solano). “Inútill, incompetente”.
Deitado na cama, Tolentino recebe a visita de André.
“Não estou nada bem, André, fui humilhado mais uma vez pelo meu intendente”
” O tempo vai passar e você vai esquecer”.
“Acha que desta vez eu não vou entender não. Tenho um só amigo. Você, André. Que é sensível, capaz de entender os mistérios da vida. As voltas que o mundo dá. As surpresas que a vida nos reserva”, diz Tolentino.
“As surpresas sobre nós mesmos?”
“Sim, como você mesmo disse um dia. Todos nós temos uma segunda natureza. Que às vezes permanece oculta.”
“Mas não para sempre”.
Eles se olham fixamente. Se beijam intensamente. André se distancia.Os dois começam a tirar a roupa. Eles ficam pelados e se aproximam. André passa a mão em Tolentino.

Os braços se envolvem e ambos se entregam à emoção.?A cena, creio eu, deve ir além do desejo represado, da relação homossexual destes dois personagens. Ela deve refletir o drama de cada pessoa que sofre algum tipo de repressão ou condenação social, seja por sexo, cor, religião ou qualquer outra forma de segregação?, esclarece Vinícius Coimbra, diretor artístico da novela.
Caio Blat postou uma foto da cena em suas redes sociais.